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quinta-feira, 27 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - ITEM Nº. 10. - ALLAN KARDEC


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                 CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

         INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS;

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

10. Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: “Passai à direita, benditos de meu Pai.” Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as consequências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.
Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. – Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 24 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO. - FORA DA VERDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - ITEM N º. 9. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                  CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

   FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO.
 FORA DA VERDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

9. Fora da verdade não há salvação equivaleria ao Fora da Igreja não há salvação e seria igualmente exclusivo, porquanto nenhuma seita existe que não pretenda ter o privilégio da verdade. Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se retificam as ideias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos da categoria mais elevada e a humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirar a uma verdade relativa e proporcionada ao seu adiantamento. Se Deus houvera feito da posse da verdade absoluta condição expressa da felicidade futura, teria proferido uma sentença de proscrição geral, ao passo que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção, podem todos praticá-la. O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos, independentes de qualquer crença, contanto que a Lei de Deus seja observada, não diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria os antagonismos.

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO. - FORA DA VERDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - ITEM N º. 8. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                      CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

      FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO.
      FORA DA VERDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

8. Enquanto a máxima — Fora da caridade não há salvação — assenta num princípio universal e abre a todos os filhos de Deus acesso à suprema felicidade, o dogma — Fora da Igreja não há salvação — se estriba, não na fé fundamental em Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, porém, numa fé especial, em dogmas particulares; é exclusivo e absoluto. Longe de unir os filhos de Deus, separa-os; em vez de incitá-los ao amor de seus irmãos, alimenta e sanciona a irritação entre sectários dos diferentes cultos que reciprocamente se consideram malditos na eternidade, embora sejam parentes e amigos esses sectários. Desprezando a grande lei de igualdade perante o túmulo, ele os afasta uns dos outros, até no campo do repouso. A máxima — Fora da caridade não há salvação  consagra o princípio da igualdade perante Deus e da liberdade de consciência.
Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e, qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma — Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se e se perseguem reciprocamente, vivem como inimigos; o pai não pede pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o amigo pelo amigo, desde que mutuamente se consideram condenados sem remissão. É, pois, um dogma essencialmente contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 17 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO SÃO PAULO. - ITEM N º. 7. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                       CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO SÃO PAULO

7. De tal modo compreendeu Paulo essa grande verdade, que disse: Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade.
Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular.
Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

domingo, 9 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO SÃO PAULO. - ITEM Nº. 6. - ALLAN KARDEC.

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                        CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

NECESSIDADE DA CARIDADE, SEGUNDO SÃO PAULO

6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é injubilosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade. (Paulo, 1a Epístola aos Coríntios, 13:1 a 7 e 13.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 6 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - O MAIOR MANDAMENTO. - ITEM Nº. 5. - ALLAN KARDEC.

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                       CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

                  O MAIOR MANDAMENTO.

5. Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”
E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 4 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - O MAIOR MANDAMENTO. - ITEM N º. 4. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                   CAPÍTULO XV.

 FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

               O MAIOR MANDAMENTO.

4. Mas os fariseus, tendo sabido que Ele tapara a boca aos saduceus, se reuniram; e um deles, que era doutor da lei, foi propor-lhe esta questão, para o tentar: “Mestre, qual o grande mandamento da lei?” — Jesus lhe respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito.” - Esse o maior e o primeiro mandamento. E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. (Mateus, 22:34 a 40.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sábado, 1 de junho de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - O QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO. - PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO. - ITEM Nº. 3. - ALLAN KARDEC.

 EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                    CAPÍTULO XV.

 FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

     O QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO.
             PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.
  
3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como as que conduzem à eterna felicidade: “Bem-aventurados”, disse, “os pobres de espírito”, isto é, “os humildes, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.” Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha Ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das ideias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar-se claramente. Ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma ideia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.
Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa- se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, Ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

quarta-feira, 29 de maio de 2019

- ESTUDANDO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - O QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO. - PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO. - ITEM N º.2. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                        CAPÍTULO XV.

 FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

   O QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO.
            PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.

2. Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: “Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna?” — Respondeu-lhe Jesus: “Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela?” — Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo.” — Disse-lhe Jesus: “Respondeste muito bem; faze isso e viverás.”
Mas o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: “Quem é o meu próximo?” — Jesus, tomando a palavra, lhe diz: “Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. Mas um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: ‘Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.’”
         “Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões?” — o doutor respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele.” “Então, vai”, diz Jesus, “e faze o mesmo.” (Lucas, 10:25 a 37.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sábado, 25 de maio de 2019

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XV. - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. - O QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO. - PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO. - ITEM N º.1. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                   CAPÍTULO XV.

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

   O QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO.
          PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.

 1. Ora, quando o Filho do Homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.”
Então, responder-lhe-ão os justos: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te?” — O Rei lhes responderá: “Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.”
Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: “Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.”
Também eles replicarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos?” — Ele então lhes responderá: “Em verdade vos digo: todas as vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo. E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna.” (Mateus, 25:31 a 46.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 12 de abril de 2018

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XV. - DOS MÉDIUNS -MÉDIUNS DE PRESSENTIMENTOS - ITEM N º. 184. - ALLAN KARDEC.





         O LIVRO DOS MÉDIUNS.


                    SEGUNDA PARTE.

                         CAPÍTULO XV.

                     DOS MÉDIUNS

       MÉDIUNS DE PRESSENTIMENTOS


184.   O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras.

Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sábado, 31 de março de 2018

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XV. - DOS MÉDIUNS - MÉDIUNS INSPIRADOS - ITEM N º. 183. - ALLAN KARDEC.

               O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                             SEGUNDA PARTE.

                                  CAPÍTULO XV.

                            DOS MÉDIUNS

                          MÉDIUNS INSPIRADOS

183. Os homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão freqüentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?

As respostas seguintes confirmam esta asserção:
a) Qual a causa primária da inspiração?
“O Espírito que se comunica pelo pensamento.”

b) A revelação das grandes coisas não é que constitui o objeto único da inspiração?
      “Não, a inspiração se verifica, muitas vezes, com relação às mais comuns circunstâncias da vida. Por exemplo, queres ir a alguma parte: uma voz secreta te diz que não o faças, porque correrás perigo; ou, então, te diz que faças uma coisa em que não pensavas. É a inspiração. Poucas pessoas há que não tenham sido mais ou menos inspiradas em certos momentos.”

c) Um autor, um pintor, um músico, por exemplo, poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?
           “Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros Espíritos que a inspiram.”

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 23 de março de 2018

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XV. - DOS MÉDIUNS. - MÉDIUNS INSPIRADOS . - ITEM N º. 182. - ALLAN KARDEC


                    O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                             SEGUNDA PARTE.

                                  CAPÍTULO XV.

                            DOS MÉDIUNS

                         MÉDIUNS INSPIRADOS

182.  Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate está em que, se tal idéia lhe existira na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu íntimo.
Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 19 de março de 2018

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XV. - DOS MÉDIUNS. - MÉDIUNS SEMIMECÂNICOS . - ITEM N º. 181.- ALLAN KARDEC


                   O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                             SEGUNDA PARTE.

                                  CAPÍTULO XV.

                           DOS MÉDIUNS

 MÉDIUNS SEMIMECÂNICOS

181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha- o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos.

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                    RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sábado, 10 de março de 2018

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XV. - DOS MÉDIUNS - MÉDIUNS INTUITIVOS - ITEM N º. 180. - ALLAN KARDEC.



O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                                SEGUNDA PARTE.

                                    CAPÍTULO XV.

                             DOS MÉDIUNS

                            MÉDIUNS INTUITIVOS

180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis. Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. É o que se chama médium intuitivo.
Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do médium intuitivo.

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 5 de março de 2018

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XV. - DOS MÉDIUNS - MÉDIUNS MECÂNICOS - QUESTÃO N º. 179. - ALLAN KARDEC.

               O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                                 SEGUNDA PARTE.

                                      CAPÍTULO XV.

                               DOS MÉDIUNS

                             MÉDIUNS MECÂNICOS

179. Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium; freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si. Digamos, de passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar.
Pode, pois, o Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão.
Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba.
Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve.
Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. É preciosa esta faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)