Powered By Blogger

sexta-feira, 18 de maio de 2018

- PROBLEMAS DE DROGAS EM SUA FAMÍLIA E AMIGOS? - PROCURE O NAR-ANON! - / - N º 241.- APOIO FRATERNO. O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XXVIII. - RAMATÍS. (HERCÍLIO MAES.)


                       APOIO FRATERNO.

O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XXVIII.

Pergunta - Para que um fumante possa deixar aos poucos o vício do fumo quais as providências preliminares que ele deve tomar para lograr o êxito desejado?

Ramatís - Já vos dissemos que o mais importante para isso é esclarecer a mente e eliminar a idéia de que o cigarro possa causar prazer ou inspirar idéias. O fumante deve-se lembrar de que, assim como não apreciaria ingerir coisas repugnantes, também não deve sentir-se satisfeito em sugar fumaça acre e com ela encher os pulmões, que não foram feitos para isso. Convém que ele examine, à luz da razão severa e consciente, quais as vantagens de se fumar ou não fumar e o grau de inteligência ou de estultícia da pessoa que absorve tóxicos, sem proveito.
Aquele que não se pode livrar imediatamente do tabaco deve fazer um planejamento mental proveitoso, assim como o comando militar investiga as manhas e as vulnerabilidades do seu adversário, para depois dominá-lo de modo seguro e vencê-lo pela tenaz resistência. A vontade deve ser treinada constantemente sob reflexões sensatas e inteligentes, a fim de, pouco a pouco, exercer a sua ação modificadora no subconsciente e convencê-lo da realidade perniciosa do fumo. Para o tabagista inveterado e incapaz de uma libertação imediata do vício, não há outro recurso senão o de manter um estado de alerta incessante e luta heróica contra si mesmo. Há que conseguir viver com o cigarro no bolso, mas com força suficiente para protelar a satisfação do vício, como se desejasse humilhá-lo antes de atender-lhe à sugestão perniciosa. Muitas vezes atenderá até ao pedido de “fogo” do companheiro viciado mas, embora sentindo despertar em si o desejo de fumar, há que protelá-lo tanto quanto possível.
Malgrado o fato de o fumante ainda se ver obrigado a incinerar cigarros, já o deve fazer vigiando a extensão do vício e abandonando o cigarro bem antes de se sentir satisfeito. Então a força de vontade, que até então estava dominada pelo fumo, retorna aos poucos sob essa severa vigilância mental e recuperação psíquica, assim como o adversário belicoso recua ante a ação tenaz e vigorosa do general decidido. Junto de fumantes ou de odores de tabaco, o mais acertado não é fugir por medo de ceder à aparente delícia e tentação do cigarro; o importante será enfrentar a situação de modo calmo e vigilante, analisando sempre a estultícia e o ridículo que existe na absorção da fumaça de ervas fétidas. Há que se convencer de que as tabacarias são lugares onde se explora o bolso do infeliz viciado do fumo, representando um comércio mais próprio dos velhos bororós ou tupinambás, de costumes atrasados e entregues a vícios por vezes repelentes.
Naturalmente, cada criatura representa um temperamento e uma força psíquica à parte, pelo qual não se pode preceituar para todos os fumantes um módulo de libertação do vício do cigarro.
O próprio fumante deveria se sentir ferido em sua dignidade, ante a humilhação de se deixar vencer tão facilmente por um vício tão detestável. O tabaco é o cérebro indesejável que o domina a seu bel prazer, dirige-lhe a vontade e se intromete em todos os seus atos cotidianos; suja-lhe os dedos, os dentes e as roupas, lesa-lhe a dinâmica respiratória e intoxica-lhe o estômago e a circulação sanguínea, obrigando-o ainda a gastos inúteis. Infelizmente, aquele que ainda não pode exercer domínio sobre si mesmo ou recuperar-se de um vício tão pernicioso, também não conseguirá livrar-se de outras investidas nocivas à sua integridade psíquica. E, acima de tudo, não convém que o fumante esqueça a probabilidade de se tornar uma detestável “piteira viva” de outros espíritos delinquentes do Além, que espreitam continuamente toda a intimidade espiritual que se debilita no vício do fumo. Além disso, é depois da morte que advêm as piores consequências para o fumante, porque o desejo de fumar continua a atuar com mais veemência no seu perispírito, causando-lhe a mais terrível angústia ante a impossibilidade de satisfazer esse vício nocivo e tolo.

            Fonte: Livro FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010. 

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário