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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - MORTE. A. G. (CHICO XAVIER.)


                                    MORTE.

            Silenciosa madona da tristeza,
            A morte abriu-se as catedrais radiosas,
            Onde pairam as formas vaporosas
            Do pais ignorado da Beleza.

            Num dilúvio de lírios e de rosas,
            Filhos da luz de uma outra Natureza,           
            Que entornavam no espaço a sutileza
            Dos incensos das naves harmoniosas!
           
            Monja de olhar piedoso, calmo e austero,
            Que traz à Terra um tênue reverbero
            Da mansão das estrelas erradias...

            Irmã da paz e da serenidade,
            Que abriu meus olhos na Imortalidade,
            A esperança de todos os meus dias!

A.    G. (CHICO XAVIER.)

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                               RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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