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terça-feira, 21 de agosto de 2012

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA Nº. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO Nº. 45. - MEDIUNIDADE EM NÓS. - ODILON FERNANDES. (CARLOS A BACCELLI.)


                                               MEDIUNIDADE E NÓS.

            O autor espiritual, Odilon Fernandes, nos deixou está mensagem:

            Apresentando estás páginas aos nossos amigos, não tenho outra intenção que não seja a de estudarmos junto os variados temas da mediunidade.

            Quando encarnado, militando na seara espírita, a mediunidade sempre mereceu- observações continuadas e, desde muito, alimentava o propósito de alinhavar algumas notas em torno do assunto, a título de colaboração despretensiosa.

            Durante anos, participei das inesquecíveis reuniões mediúnicas da “Casa do Cinza”, em Uberaba Minas Gerais, e tive oportunidade de contratar inúmeros médiuns, quase todos eles em tremenda luta consigo mesmos para perseverarem na tarefa encetada.

            Muitos me procuravam, atormentados por suas dúvidas; então, de imediato os convidava ao estudo de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec; aí, ouvia-os responder-me que o tempo se lhes fazia escasso... Quantos passaram pela “Casa do Cinza” em busca de orientação, eu não saberia dizer... Sei apenas que vi muitas mediunidades e médiuns promissores perderem-se no vazio das horas inúteis.

            Quando a desencarnação chegou, trouxe comigo para a Nova Vida o anseio de, quando possível, através de um médium amigo, fazer como Espírito o que não pudera fazer como homem comum, ou seja, condensar num pequeno volume algumas considerações práticas, especialmente dedicadas aos médiuns iniciantes.

            E é justamente por isto que aqui estou, ao mesmo tempo rogando desculpas aos confrades, se não consegui expressar melhor os meus pensamentos.

            Talvez as minha palavras se choquem com as opiniões de muitos; todavia, não compareço aqui como dono da verdade e sou o primeiro a reconhecer as limitações desse trabalho.

            Que outros companheiros venham a campo para o diálogo que se faz necessário.

            O que não podemos é cruzar os braços e silenciar, deixando os nossos irmãos médiuns ao desamparo e tratando a mediunidade como se fosse um assunto tabu.

            Sempre fui e continuo sendo, com a graça de Deus, aberto ao diálogo fraterno que, aliás, a própria Doutrina incentiva.

            A codificação Kardeciana estruturou-se através das perguntas e respostas, e os próprios Espíritos Superiores não tiveram a pretensão da última palavra.

            Tenho plena consciência de que os companheiros que me conheceram não terão qualquer dificuldade em identificar-me nestas páginas.

            Esforcei-me ao máximo para sintetizar o resultado dos meus estudos, os quais prosseguem na Vida espiritual, na tentativa de resolver o problema da verdadeira crise “falta de tempo” que vem acometendo os homens, mormente neste final de milênio (início de outro).

            Sei, repito, que as idéias aqui apresentadas são passíveis de desenvolvimento, mas não desejo ser prolixo e, ao mesmo tempo, sintetizando, convido a todos para que não me deixem falando, ou melhor, pensando sozinho...

            Agradeço ao Senhor pela oportunidade de servir e deixo-lhes o meu abraço cordial.

                                                           Odilon Fernandes

                                   Uberaba -MG, 25 de outubro de 1989.

Fonte: Livro Mediunidade e Doutrina - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 1o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP - 1990.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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