DOM
DE DEUS.
Caridade – o doce alívio
Àquele que pede à porta;
Entretanto, além do
amparo,
A frase que reconforta;
O socorro em que te
mostras
Onde o bem se faz
precioso,
Colocando em cada gesto
A dádiva de um sorriso.
Caridade – a paciência
No apoio do braço irmão
Que suporta o
companheiro
Na hora da irritação;
O ouvido que escuta e
cala,
Cumprindo santo dever,
Esquecendo tudo aquilo
Que não se deve dizer.
Caridade – a mente calma
Da criatura sincera,
Que ajuda sem reclamar,
Que jamais se desespera;
A voz que adoça pesares,
Que não fere, nem se
cansa,
Vestindo a dor verdade
Na túnica da esperança.
Caridade – dom de Deus,
A bondade dividida,
Será sempre, em toda
parte,
A luz que clareia a
vida;
Mas só fica onde
trabalha
E nunca aparece em vão,
Quando nasce, vibra e
serve
Por dentro do coração.
Manoel
Monteiros
Fonte: Livro – CARIDADE – Espíritos Diversos. – Francisco
Cândido Xavier. – 2 ª. edição. – Editora: Instituto de Difusão Espírita. –
Araras, SP. – abril de 1980.
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