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quarta-feira, 14 de março de 2018

- PROBLEMAS DE DROGAS EM SUA FAMÍLIA E AMIGOS? - PROCURE O NAR-ANON! - / - 231. - APOIO FRATERNO. O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XVIII - RAMATÍS. (HERCÍLIO MAES. )

                                APOIO FRATERNO.

O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XVIII

Pergunta — Embora contrariando em parte as vossas afirmações, devemos dizer que já temos comprovado, em nós mesmos, que os nossos nervos demasiadamente excitados se acalmam ante o recurso do habitual cigarro fumado calmamente. Algumas vezes conseguimos a solução psíquica satisfatória, que tanto desejávamos, após a reflexão vinda depois do uso do cigarro. Como explicais esse fato?

Ramatís — Comumente, o homem excita os seus nervos tanto quanto seja o seu interesse em maior contato com o turbilhão da vida, e principalmente devido à cobiça pelas coisas do mundo material. Aqueles que pretenderem uma existência tranqüila e se quiserem libertar dos ciclos aflitivos da vida física precisarão orientar-se pela inteligente advertência de Jesus, quando diz: “Buscai os tesouros que a traça não rói e a ferrugem não consome”. A não ser assim, ninguém pretenda possuir nervos calmos, mesmo lançando mão do tabaco ou de qualquer outro processo enganoso.
Quando a criatura se põe a fumar intensamente para acalmar os seus nervos, ignora que apenas está reduzindo o contato normal psicofísico com o ambiente, confundindo essa redução com um desejável estado de calma do sistema nervoso. Sob a ação algo hipnótica do fumo frena-se, em parte, a ação do sistema nervoso, reduzindo-se, pois, a sua relação normal com as atividades exteriores e deixando o psiquismo mais liberto de preocupações, tal como ocorre entre os que bebem álcool e obscurecem o seu entendimento.
A preocupação, o susto ou a emoção súbita provocam nas criaturas a produção imediata de certos hormônios, que devem equilibrar os excessos perigosos dos movimentos desordenados ou impactos vigorosos no vagossimpático. Como os vasos sanguíneos costumam contrair-se mais fortemente sob a ação da nicotina, o fumante acredita estar em um estado de “calma” ou de “desafogo psíquico”, quando isso não passa de uma redução no movimento de sua circulação sanguínea. E que o tabaco não só reduziu o metabolismo circulatório, devido à contração dos vasos sanguíneos, como também deprimiu e freou a atividade fisiológica.
Não cremos que a absorção perniciosa do gás de tabaco possa trazer inspiração de qualquer espécie ou mesmo normalizar o sistema nervoso, pois os nervos são o prolongamento vivo do próprio perispírito atuando no mundo físico.
E a serenidade do perispírito não depende de frenamento tóxico e hipnótico, mas fundamentalmente do controle sadio e psíquico da alma.

            Fonte: Livro FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010. 

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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