ASSUNTO
NOSSO.
Afirmas que o mundo é mar
De abismos, trevas e escolhos;
Conserva, por isso mesmo,
A caridade nos olhos.
Suplicas esquecimento
Da mágoa em que tens vivido;
Guarda cautela, aplicando
A caridade no ouvido.
Desejas larga distância
Da fala maldosa e oca...
Cultiva, além do dever,
A caridade na boca.
Queres que os outros te vejam,
Coração nobre quanto és,
Atende, em questões de rumo,
À
caridade nos pés.
Sonhas
banir da família
Rixa,
contenda, pesar...
Inicia,
praticando
A
caridade no lar.
Ensina
beneficência,
Ante
a penúria indefesa,
Mas
não olvides pregar
A
caridade na mesa.
Exiges
a estima alheia
Que
os empeços atenua,
Emprega,
constantemente,
A
caridade na rua.
Se
indagássemos do Cristo
Como
achar felicidade,
Jesus,
decerto, diria:
-
Caridade, caridade...
Casimiro
Cunha.
Fonte: Livro – CARIDADE – Espíritos Diversos. – Francisco
Cândido Xavier. – 2 ª. edição. – Editora: Instituto de Difusão Espírita. –
Araras, SP. – abril de 1980.
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