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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XIII. - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A VOSSA MÃO DIREITA. - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS . - A CARIDADE MATERIAL E CARIDADE MORAL. - ITEM N º. 10. - ALLAN KARDEC


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                  CAPÍTULO XIII.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A VOSSA MÃO DIREITA.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

A CARIDADE MATERIAL E CARIDADE MORAL.

10. Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer: Como hei de fazer caridade, se amiúde nem mesmo do necessário disponho?
Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz. Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos,
Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo: “Eu era como sois; sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora sou feliz.” Aos velhos que vos disserem: “É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi”, dizei: “Deus usa de justiça igual para com todos nós; lembrai-vos dos obreiros da última hora.” Às crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: “Deus vos vê, meus caros pequenos”, e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras. Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens. Também isso é caridade.
Dizem, outros dentre vós: “Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a todos.” Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus. Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará. Às vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala. Ficai certos, porém, de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a e com frequência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido.
Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte.
Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo: “Amai-vos uns aos outros.” Observai esse preceito, reuni-vos todos sob essa bandeira e tereis ventura e consolação. – Um Espírito protetor. (Lyon, 1860.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sábado, 13 de outubro de 2018

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XIII. - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A VOSSA MÃO DIREITA. - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A CARIDADE MATERIAL E CARIDADE MORAL. - ITEM N º. 9. - ALLAN KARDEC.


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                  CAPÍTULO XIII.

NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE FAZ A VOSSA MÃO DIREITA.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

A CARIDADE MATERIAL E CARIDADE MORAL.

9. “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes.
Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso.
Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante.
Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxílio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. – Irmã Rosália. (Paris, 1860.)

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131 a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

- MENSAGEM E PENSAMENTOS PARA A MULHER. - N º. 231. - SEXO MATRIMÔNIAL. - LEI DIVINA MATERIAL E LEI DIVINA MORAL. INSTINTO SEXUAL E AMOR. - WALTER BARCELOS.

                  - SEXO E EDUCAÇÃO

                 SEXO E MATRIMÔNIO.

LEI DIVINA MATERIAL E LEI DIVINA MORAL. INSTINTO SEXUAL E AMOR.

Meditemos nas palavras esclarecedoras do Codificador Allan Kardec, quando nos instrui sobre as duas leis que devem reger a vida matrimonial:

(...) na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres, há outra lei divina imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma (...)“.

Para a felicidade conjugal, é indispensável observar estas duas leis: a do instinto sexual e a do amor. A primeira é poderosa e muito forte em todas as pessoas, e, além disso, sua atividade é comum e fácil, pois rege a união dos corpos; a segunda já não está no corpo, não é instintiva e se encontra no Espírito. A primeira necessita da utilização dos órgãos genésicos, a segunda necessita do órgão da alma: o coração.
O cumprimento consciente, equilibrado e harmonioso dessas duas leis pelos cônjuges é que vai decretar uma vida matrimonial profunda, eficaz, ativa, produtiva, alegre, atuante e progressista, dentro e fora do lar.

                                                                                  WALTER BARCELOS.

Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO”- Walter Barcelos - 4a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER.- N º, 139. - RIQUEZA MATERIAL. - CEZAR CARNEIRO DE SOUZA.


                RIQUEZA MATERIAL.

“Devemos compreender os que desfrutam a riqueza material como administradores dos bens de Deus.”

Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor CESAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 138. - LUTA MATERIAL. - CEZAR CARNEIRO DE CEZAR.

              LUTA MATERIAL.

            Numa calorosa tarde de quarta feira, em meu serviço, fui tomado por uma certa melancolia e, um tanto angustiado, raciocinava: “Como é dura a luta na vida física! Tanto trabalho, às vezes bem grosseiro, pela simples manutenção, aqui, na Terra! É... Bem pouca coisa se aproveita para o espírito imortal... Como é difícil conciliar a vida material com as coisas úteis à nossa alma!...”
            E deprimido, monologava: “Quantas conversas sem proveito! Tão carentes de interesses eternos!...
            Nesse estado de espírito, levantei-me de minha banca de ourives e resolvi sair à rua, desejoso de ligeiro descanso mental.
            Entrando num bar da cidade para um cafezinho, lá deparei com o Chico, tomando chá quente.
            Logo às primeiras palavras de reencontro, desabafei:
            - Chico, como é difícil conciliar a vida material com as coisas do espírito! Não é?
            E entre uma golada e outra do seu chá, respondeu-me:
            - Emmanuel diz que na vida é assim mesmo: para extrairmos as boas coisas, precisamos lidar com sessenta por cento de cascalho. É preciso ter muita paciência, saber ouvir mesmo as conversas julgadas sem proveito, às vezes até longas, realizando nosso serviço com alegria.
            Como nosso encontro fora rápido, surpreendido, notei-me renovado, ao voltar à oficina para lidar com as “coisas de César”...

Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor CESAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - CAPÍTULO IV. - SISTEMAS. - ITEM Nº. 50. Sistema da alma material. - ALLAN KARDEC


                                          CAPÍTULO IV.

                                                SISTEMAS.

            50. Sistema da alma material; consiste, unicamente, numa opinião particular sobre a natureza íntima da alma. Segundo esta opinião, a alma e o perispírito não seriam duas coisas distintas, ou, melhor dizendo, o perispírito não seria outro senão a própria alma, se depurando gradualmente pelas diversas transmigrações, como o álcool se depura pelas diversas destilações, enquanto a Doutrina Espírita não considera o perispírito senão como o envoltório fluídico da alma ou do Espírito. O perispírito sendo matéria, embora muito etérea, a alma seria assim de uma natureza material mais ou menos essencial segundo o grau da sua depuração.
            Este sistema não infirma nenhum dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita, porque nada muda na destinação da alma: as condições de sua felicidade futura são sempre as mesmas; a alma e o perispírito formam um todo, sob o nome de Espírito, como o germe e o perisperma o formam sob o nome de fruto; toda a questão se reduz em considerar o todo como homogêneo, em lugar de estar formado por duas partes distintas.
            Como se vê, isso não leva a nenhuma conseqüência, e disso não teríamos falado se não tivéssemos encontrado pessoas inclinadas a ver uma nova escola no que não é, definitivamente, senão uma simples interpretação de palavras. Esta opinião, de resto muito restrita, fosse mesmo mais geral, não constituiria uma cisão entre os espíritas, mais do que as duas teorias da emissão ou das ondulações da luz não foi uma entre os físicos. Os que quisessem formar partido por uma questão tão pueril, provariam, só por isso, que dão mais importância ao acessório do que à coisa principal, e que são levados à desunião por Espíritos que não podem ser bons, porque os bons Espíritos não insuflam jamais a acrimônia e a cizânia; por isso exortamos todos os verdadeiros espíritas a se porem em guarda contra semelhantes sugestões, e não ligar a certos detalhes mais importância do que merecem; o essencial é o fundo.
            Cremos necessário dever dizer, em poucas palavras, sobre o que se apóia a opinião daqueles que consideram a alma e o perispírito como duas coisas distintas. Está fundada nos ensinamentos dos Espíritos, que jamais variaram a esse respeito; falamos dos Espíritos esclarecidos, porque entre eles há os que não sabem mais, e mesmo menos do que os homens, ao passo que a teoria contrária é uma concepção humana. Não inventamos, nem supusemos o perispírito para explicar os fenômenos; sua existência nos foi revelada pelos Espíritos, e a observação no-la confirmou (O Livro Dos Espíritos, nº 93). Ela se apóia, ainda, sobre o estudo das sensações dos Espíritos (O Livro dos Espíritos, nº 257) e, sobre tudo, sobre os fenômenos das aparições tangíveis que implicariam, segundo a outra opinião, a solidificação e a desagregação das partes constituintes da alma e por conseqüência, sua desorganização. Seria necessário, por outro lado, que esta matéria, que pode impressionar os sentidos, fosse, ela mesma, o princípio inteligente, o que não é mais racional que confundir o corpo com a alma, ou a veste com o corpo. Quanto a natureza íntima das almas, nos é desconhecida. Quando se diz que é imaterial, é preciso entender no sentido relativo, e não absoluto, porque a imaterialidade absoluta seria o nada; ora, a alma ou Espírito é alguma coisa; que-se dizer que sua essência é de tal modo superior que não tenha nenhuma analogia com aquilo que nós chamamos matéria e, assim, para nós, é imaterial (O Livro dos Espíritos, nº 23 e 82).

            Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 18 º edição - Abril de 1991, Editora Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(rrhedam@gmail.com)