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segunda-feira, 1 de julho de 2019

- MENSAGEM ESPECIAL. - ETERNA SOBREVIVÊNCIA. - ALVARO MARTINS. (CHICO XAVIER.)

       ETERNA SOBREVIVÊNCIA.

                        Dos avisos do universo
                        Outro mais lindo não há:
                        De toda Cinza do Mundo
                        O amor sobreviverá.

                                                                       ALVARO MARTINS.

            Fonte: - Livro Chão de Flores, - Autores Diversos, Francisco C. Xavier, - 3 ª. edição, - Editora Instituto Divulgação Editora André Luiz, - São Paulo, SP, - 1978. –

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - ETERNA MENSAGEM.- JOÃO DE DEUS. ( CHICO XAVIER.)

            ETERNA MENSAGEM.

Ainda e sempre o Evangelho do Senhor
É a mensagem eterna da Verdade,
Senda de paz e de felicidade,
Na luz das luzes do Consolador.

Nos caminhos da lágrima e da dor,
Ante os desfiladeiros da impiedade,
Não sabe o coração da Humanidade
Beber dessa água límpida do Amor.

Mas os túmulos falam pela estrada,
Em toda parte fulge uma alvorada
Que ao roteiro dos Céus nos reconduz;

O Evangelho, na luz do Espiritismo,
É a escada de Jacob vencendo o abismo,
Trazendo ao mundo o verbo de Jesus.

João de Deus

NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.


            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 15 de junho de 2018

- MENSAGEM ESPECIAL. - TALENTO DE VIDA ETERNA. - BATUÍRA. (CHICO XAVIER.)


   TALENTO DE VIDA ETERNA.

            O trabalho espírita-cristão é o maior talento de vida eterna atualmente em nossas mãos.

Fonte: Livro “MAIS LUZ” - ANTONIO GONÇALVES DA SILVA - BATUÍRA, psicografado por Francisco Cândido Xavier - 4a. Edição - Editora GEEM - São Bernardo do Campo, SP - 1976.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 16 de abril de 2018

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - ETERNA VÍTIMA. GUERRA JUNQUEIRO. (CHICO XAVIER.)


                  ETERNA VÍTIMA.

Na silenciosa paz do cimo do Calvário
Ainda se vê na cruz o Cristo solitário.

Vinte séculos de dor, de pranto e de agonia,
Represam-se no olhar do Filho de Maria.

Abandonado e só na aridez da colina
Sofre infindo martírio a vítima divina;

Açoitado, traído e calmo, silencioso,
Da Terra ao Céu espraia o seu olhar piedoso.

Dois mil anos de dor, e os seus cruéis algozes
Passaram sem cessar como chacais ferozes.

Caravanas de reis nos tronos passageiros,
Exaltados na voz das trompas dos guerreiros;

Os lendários heróis no dorso dos corcéis,
Inscrevendo com fogo as máximas das leis.

Cavalheiros gentis, valentes brasonados,
Nobres de sangue azul nos seus mantos dourados.

Viram-no seminu, na cruz, ensangüentado,
E puseram-se a rir do louco supliciado!

O Cristo continuou, humilde e silencioso,
Espraiando na Terra o seu olhar piedoso.

Sábios do tempo antigo abrindo os livros santos
Olharam-no também, partindo como tantos.

Artistas e histriões, poetas e trovadores,
Castelãs juvenis, turbas de gozadores

Inda vieram; depois, aqueles que em seu nome
Espalharam a treva, o pranto, a guerra e a fome.

Desolação e horror, mataram-se os irmãos,
Lobos, tigres, chacais, na capa dos cristãos.

Contemplaram Jesus no cume da colina,
Multiplicando a guerra, as lutas e a chacina.

O Mestre prosseguiu, sublime e silencioso,
Espraiando na Terra o seu olhar piedoso.

E na época atual a caravana estranha
Estaca no sopé da árida montanha;

Mas os soberbos reis e césares antigos,
Hoje mais nada são que míseros mendigos;

Os nobres doutro tempo, agora transformados
Nos párias do amargor, nos grandes desgraçados,

Agora vêem, sim, no topo do Calvário,
O sacrifício e a dor do eterno visionário,

Bradando com furor: – “Socorre-nos Jesus!
Que possamos vencer a dor em nossa cruz.

Sorvendo o amaro fel nas dores da aflição,
Temos fome de paz e sede de perdão!”

E o Mestre da bondade, o anjo da virtude,
Estende o seu perdão cheio de mansuetude.

E do cimo da cruz, calmo e silencioso,
Consola a multidão com o seu olhar piedoso.

Guerra Junqueiro

ABILIO Guerra Junqueiro, poeta português, nascido em 1850 e desencarnado em 1923, é assaz conhecido no Brasil como épico dos maiores da língua portuguesa e admirado por quantos não estimam na Poesia apenas o malabarismo das palavras, mas o fulgor das idéias. Notável, sobretudo, pela sua veia combativa e satírica, vemos, por sua produção de agora, que os anos do além túmulo não lhe alteraram a sadia e lúcida mentalidade, nas mesmas diretrizes. E esta circunstância é tanto mais notável quando o Romantismo se ufana de uma irreal conversão ín extremis.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

- MENSAGEM ESPECIAL. - TALENTO DE VIDA ETERNA. - BATUÍRA. (CHICO XAVIER.)



             TALENTO DE VIDA ETERNA.

            O trabalho espírita-cristão é o maior talento de vida eterna atualmente em nossas mãos.

Fonte: Livro “MAIS LUZ” - ANTONIO GONÇALVES DA SILVA - BATUÍRA, psicografado por Francisco Cândido Xavier - 4a. Edição - Editora GEEM - São Bernardo do Campo, SP - 1976.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 18 de março de 2016

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - NA ETERNA LUZ. - CASSEMIRO CUNHA. (CHICO XAVIER.)



                        NA ETERNA LUZ.


Quando parti deste mundo
Em busca da Imensidade,
A alma ansiosa da Verdade,
Do azul imenso dos céus,
Fugi do pesar profundo,
Lamentando os sofrimentos,
As mágoas, os desalentos,
Confiado no amor de Deus.

Mal, porém, abrira os olhos
Em meio de luzes puras,
Nas radiantes alturas,
Em célico resplendor,
Compreendi que os abrolhos
Que a Terra me oferecera,
Eram mesmo a primavera
Do meu sonho todo em flor.

Disseram-me então: – “Ó crente
Que chegais a estas plagas,
Fugindo das grandes vagas
Do mar revolto das lutas,
Aportai serenamente
Nesta estância do Senhor,
Pois aqui existe o amor
Nestas almas impolutas!

Aqui existe a pureza,
A meiga flor da Bondade,
O aroma da Caridade
Perfumando os corações;
Não se conhece a torpeza
Da lâmina – hipocrisia,
Que mata toda a alegria,
Provocando maldições.

Aqueles que já sofreram
No dever nobilitante,
Cujo peito sempre amante
Só conheceu dissabores;
Aqueles que conheceram
As feridas dolorosas,
Dessas mágoas escabrosas
De um triste mundo de dores,

Encontram nestas moradas
Tão formosas, resplendentes,
Os clarões resplandecentes
De afetos imorredouros!
As almas imaculadas
São flores das boas-vindas,
Luminosas, sempre lindas,
Ofertando-lhes tesouros:

Os tesouros peregrinos,
Formados de amor e luz
Do Mestre Amado – Jesus,
Arauto do Onipotente;
Os reflexos divinos
Quais lírios iluminados,
Alvos, belos, deificados,
Penetrarão sua mente.

Acordai, pois, ó vivente,
Contemplai-vos nesta vida,
Que vossa alma ensandecida
Procure a luz que avigora.
O Senhor sempre clemente,
Concede-vos neste instante
A bênção dulcificante
Do seu amor – doce aurora.

Sacudi o pó da estrada
Que trilhastes na amargura,
Pois agora na ventura
Fruireis consolações;
Nesta esfera iluminada,
Que aportais neste momento,
Não vereis o sofrimento
Retalhando os corações.

Só vereis clarões de luz
A despontar nestas almas,
Tornadas em belas palmas
Das mansões do Criador!
Bendizei, pois, a Jesus,
O Mestre da Caridade,
O Luzeiro de Bondade,
O grande Mestre do amor!”

Então eu vi na Terra
Em meio da iniqüidade,
Na tremenda tempestade
Das dores e expiações,
A nossa alma que erra,
Tão longe das grandes luzes,
Só aproveita das cruzes,
Das amargas provações.

Venturoso, abençoei
A dor que amaldiçoara,
Que renegar eu tentara
Como os míseros ateus,
E feliz então busquei
As bênçãos, flores brilhantes,
Alvoradas fulgurantes
Do amor imenso de Deus.


Casimiro Cunha

POETA vassourense, nasceu aos 14 de abril de 1880 e desencarnou em 1914. Pobre, ao demais espírita confesso, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado à suavidade da sua musa e inatos talentos literários. Há, na sua existência terrena, uma triste particularidade a assinalar, qual a de haver perdido uma vista aos 14 anos, por acidente, para de todo cegar da outra aos 16. Órfão de pai aos 7 anos, apenas freqüentou escolas primárias. Era um espírito jovial e forte no infortúnio, que ele sabia aproveitar no enobrecimento da sua fé. Se tivesse tido maior cultura, atingiria as maiores culminâncias do firmamento literário.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                    RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

- MENSAGEM ESPECIAL. - TALENTO DE VIDA ETERNA. - BATUÍRA. (CHICO XAVIER.)

               TALENTO DE VIDA ETERNA.

            O trabalho espírita-cristão é o maior talento de vida eterna atualmente em nossas mãos.

Fonte: Livro “MAIS LUZ” - ANTONIO GONÇALVES DA SILVA - BATUÍRA, psicografado por Francisco Cândido Xavier - 4a. Edição - Editora GEEM - São Bernardo do Campo, SP - 1976.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)