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quarta-feira, 29 de maio de 2019

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 271. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - ATITUDE CRISTÃ NUMA CONVOCAÇÃO PARA A GUERRA. - REVISTA INFORMAÇÃO.


   ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

     Qual deveria ser nossa atitude cristã, no caso de sermos convocados para uma guerra? Deveríamos matar nosso semelhantes em nome de divergências de governantes?

            - Não há dúvida que tirar a vida do semelhante e transgredir a lei natural. Entretanto, não devemos desconsiderar que, muitas vezes, o homem pode ser constrangido a agir contra sua vontade e submeter a forças superiores que a sociedade lhe impõe. Se for levado a participar da guerra, segundo o “Livro dos Espíritos”, questão 749, não será culpável das mortes que provocar, mas o será no caso de agir com crueldade; sua humanidade, porém, será sempre levada em conta. Quando a atender ou não uma convocação para a guerra, parece-nos uma questão de foro íntimo, diante  das circunstâncias e peculiaridade próprias da situação bélica criada, porque não podemos esquecer também que o cidadão tem deveres expressos para com a sociedade onde vive.                                                                    

               Fonte: Revista Informação - No. 84. - Novembro de 1983.

                                   RHEDAM. – (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 260. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - QUAL ATITUDE CRISTÃ DIANTE DE UMA GUERRA? - REVISTA INFORMAÇÃO.


 ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

  QUAL ATITUDE CRISTÃ DIANTE DE UMA GUERRA?
           
Qual deveria ser nossa atitude cristã, no caso de sermos convocados para uma guerra? Deveríamos matar nosso semelhantes em nome de divergências de governantes?

            - Não há dúvida que tirar a vida do semelhante e transgredir a lei natural. Entretanto, não devemos desconsiderar que, muitas vezes, o homem pode ser constrangido a agir contra sua vontade e submeter a forças superiores que a sociedade lhe impõe. Se for levado a participar da guerra, segundo o “Livro dos Espíritos”, questão 749, não será culpável das mortes que provocar, mas o será no caso de agir com crueldade; sua humanidade, porém, será sempre levada em conta. Quando a atender ou não uma convocação para a guerra, parece-nos uma questão de foro íntimo, diante  das circunstâncias e peculiaridade próprias da situação bélica criada, porque não podemos esquecer também que o cidadão tem deveres expressos para com a sociedade onde vive.                                                                    

Fonte: Revista Informação - No. 84. - Novembro de 1983.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sábado, 20 de janeiro de 2018

- TEMAS SOBRE A FAMÍLIA. - N º. 224. - PROFILAXIA CRISTÃ.- JOAMAR ZANELINI NAZARETH.



              PROFILAXIA CRISTÃ.

            Assim, quais lições no lar serão transmitidas a nossos filhos, como terapêutica contra a doença da violência?
            Na terapêutica da educação, é preciso ministrar remédio adequados. Vejamos os principais:
            Ensinar o perdão e imunizar nossos filhos, pois o perdão é injeção com efeito imediato no combate aos sintomas de vingança e do ódio.
            Emmanuel nos lembra que “Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão com a bondade diligente, transformadora sem fim”.
            Outro grande remédio é a religião em nossas vidas. Os valores morais estimulados pelo ideal religioso são poderosos analgésicos contra as dores e dificuldades de nossa jornada física.
            Nosso Chico assevera que “a falta da ideia de Deus e ausência da religião no pensamento da criatura geram tendências a criminalidade, à violência, à subversão...”.
            A disciplina de nossas reações e as de nossos tutelados são importantes para que tenhamos sempre nossas emoções sobre controle, porém disciplina com equilíbrio, pois o excesso traduz violência, ao passo que a ausência denota indiferença.
            O conhecimento dos mecanismos divinos da evolução espiritual é um avanço em nossa visão da convivência social, pois a consciência da que somos espíritos eternos, totalmente responsável por nossos atos, fará que extingamos de vez o movimento de agressão/lesão ao próximo.
            O amor é a grande arma contra a presença deste mal – a violência – em nossos corações.
            Somente plantando amor em seus corações faremos nossos filhos serem preparados para um melhor aproveitamento espiritual nas tarefas do mundo.
            Novamente, Chico Xavier nos esclarece: “Esperemos que o amor se propague no mundo com mais força que a violência e a violência desaparecerá, a maneira da treva quando a luz se lhe sobrepõe”.
            Todos esses valores deveremos cultivar em nosso lares, em nossos corações, e dos de nossos filhos, pois a soma deles constitui o principal elixir contra a violência e a linguagem dos que desconhecem a paz, e só haverá humanidade feliz quando expulsarmos os monstros do egoísmo, da vaidade e do orgulho de nosso mundo íntimo, iniciando a construção da PAZ e partir de nossos lares, de nossas famílias.
            Em vez de queixar-nos do mundo, melhoremo-lo através de nossos atos, pensamentos e palavras.
            Encerramos com uma belíssima indagação de Jesus em um culto no lar de Simão Pedro: “Se não aprendermos a viver em paz entre quatro paredes, coo aguardar a harmonia das nações”.

Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor JoamarZanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.

                                   RHEDAM. mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 8 de agosto de 2017

- MMENSAGEM SOBRE A CRIANÇA. - -N º, 205. - PROFILAXIA CRISTÃ. - JOAMAR ZANELINI NAZARET.

                PROFILAXIA CRISTÃ.

            Assim, quais lições no lar serão transmitidas a nossos filhos, como terapêutica contra a doença da violência?
            Na terapêutica da educação, é preciso ministrar remédio adequados. Vejamos os principais:
            Ensinar o perdão e imunizar nossos filhos, pois o perdão é injeção com efeito imediato no combate aos sintomas de vingança e do ódio.
            Emmanuel nos lembra que “Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão com a bondade diligente, transformadora sem fim”.
            Outro grande remédio é a religião em nossas vidas. Os valores morais estimulados pelo ideal religioso são poderosos analgésicos contra as dores e dificuldades de nossa jornada física.
            Nosso Chico assevera que “a falta da ideia de Deus e ausência da religião no pensamento da criatura geram tendências a criminalidade, à violência, à subversão...”.
            A disciplina de nossas reações e as de nossos tutelados são importantes para que tenhamos sempre nossas emoções sobre controle, porém disciplina com equilíbrio, pois o excesso traduz violência, ao passo que a ausência denota indiferença.
            O conhecimento dos mecanismos divinos da evolução espiritual é um avanço em nossa visão da convivência social, pois a consciência da que somos espíritos eternos, totalmente responsável por nossos atos, fará que extingamos de vez o movimento de agressão/lesão ao próximo.
            O amor é a grande arma contra a presença deste mal – a violência – em nossos corações.
            Somente plantando amor em seus corações faremos nossos filhos serem preparados para um melhor aproveitamento espiritual nas tarefas do mundo.
            Novamente, Chico Xavier nos esclarece: “Esperemos que o amor se propague no mundo com mais força que a violência e a violência desaparecerá, a maneira da treva quando a luz se lhe sobrepõe”.
            Todos esses valores deveremos cultivar em nosso lares, em nossos corações, e dos de nossos filhos, pois a soma deles constitui o principal elixir contra a violência e a linguagem dos que desconhecem a paz, e só haverá humanidade feliz quando expulsarmos os monstros do egoísmo, da vaidade e do orgulho de nosso mundo íntimo, iniciando a construção da PAZ e partir de nossos lares, de nossas famílias.
            Em vez de queixar-nos do mundo, melhoremo-lo através de nossos atos, pensamentos e palavras.
            Encerramos com uma belíssima indagação de Jesus em um culto no lar de Simão Pedro: “Se não aprendermos a viver em paz entre quatro paredes, coo aguardar a harmonia das nações”.

Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor JoamarZanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.

                                   RHEDAM. mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

- TEMAS SOBRE A FAMÍLIA. - N º. 128. - PROFILAXIA CRISTÃ. - JOAMAR ZANELINI NAZARETH.

                           PROFILAXIA CRISTÃ.

            Assim, quais lições no lar serão transmitidas a nossos filhos, como terapêutica contra a doença da violência?
            Na terapêutica da educação, é preciso ministrar remédio adequados. Vejamos os principais:
            Ensinar o perdão e imunizar nossos filhos, pois o perdão é injeção com efeito imediato no combate aos sintomas de vingança e do ódio.
            Emmanuel nos lembra que “Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão com a bondade diligente, transformadora sem fim”.
            Outro grande remédio é a religião em nossas vidas. Os valores morais estimulados pelo ideal religioso são poderosos analgésicos contra as dores e dificuldades de nossa jornada física.
            Nosso Chico assevera que “a falta da ideia de Deus e ausência da religião no pensamento da criatura geram tendências a criminalidade, à violência, à subversão...”.
            A disciplina de nossas reações e as de nossos tutelados são importantes para que tenhamos sempre nossas emoções sobre controle, porém disciplina com equilíbrio, pois o excesso traduz violência, ao passo que a ausência denota indiferença.
            O conhecimento dos mecanismos divinos da evolução espiritual é um avanço em nossa visão da convivência social, pois a consciência da que somos espíritos eternos, totalmente responsável por nossos atos, fará que extingamos de vez o movimento de agressão/lesão ao próximo.
            O amor é a grande arma contra a presença deste mal – a violência – em nossos corações.
            Somente plantando amor em seus corações faremos nossos filhos serem preparados para um melhor aproveitamento espiritual nas tarefas do mundo.
            Novamente, Chico Xavier nos esclarece: “Esperemos que o amor se propague no mundo com mais força que a violência e a violência desaparecerá, a maneira da treva quando a luz se lhe sobrepõe”.
            Todos esses valores deveremos cultivar em nosso lares, em nossos corações, e dos de nossos filhos, pois a soma deles constitui o principal elixir contra a violência e a linguagem dos que desconhecem a paz, e só haverá humanidade feliz quando expulsarmos os monstros do egoísmo, da vaidade e do orgulho de nosso mundo íntimo, iniciando a construção da PAZ e partir de nossos lares, de nossas famílias.
            Em vez de queixar-nos do mundo, melhoremo-lo através de nossos atos, pensamentos e palavras.
            Encerramos com uma belíssima indagação de Jesus em um culto no lar de Simão Pedro: “Se não aprendermos a viver em paz entre quatro paredes, coo aguardar a harmonia das nações”.

Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 117. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - Qual deveria ser nossa atitude cristã, no caso de sermos convocados para uma guerra? - REVISTA INFORMAÇÃO.

ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

            Qual deveria ser nossa atitude cristã, no caso de sermos convocados para uma guerra? Deveríamos matar nosso semelhantes em nome de divergências de governantes?

            - Não há dúvida que tirar a vida do semelhante e transgredir a lei natural. Entretanto, não devemos desconsiderar que, muitas vezes, o homem pode ser constrangido a agir contra sua vontade e submeter a forças superiores que a sociedade lhe impõe. Se for levado a participar da guerra, segundo o “Livro dos Espíritos”, questão 749, não será culpável das mortes que provocar, mas o será no caso de agir com crueldade; sua humanidade, porém, será sempre levada em conta. Quando a atender ou não uma convocação para a guerra, parece-nos uma questão de foro íntimo, diante das circunstâncias e peculiaridade próprias da situação bélica criada, porque não podemos esquecer também que o cidadão tem deveres expressos para com a sociedade onde vive.                                                                    

Fonte: Revista Informação - No. 84. - Novembro de 1983.
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                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

domingo, 12 de janeiro de 2014

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 103. -APELO À MOCIDADE ESPÍRITA-CRISTÃ. CASTRO ALVES. (CHICO XAVIER)

 APELO À MOCIDADE ESPÍRITA-CRISTÃ.

                                   Mocidade, o Espiritismo –
                                   Mensagem de luz ao povo –
                                   Descortina um mundo novo,
                                   Guardado na tua mão.
                                   Combate as sombras do abismo,
                                   Exala o amor que te eleva,
                                   Desata os grilhões de treva
                                   Da moderna escravidão.

                                   Ausculta o horror do orbe aflito!
                                   Nos campos de toda a Terra,
                                   Vagueia o dragão da guerra
                                   Em tremenda saturnal...
                                   Vem das angústias do Egito,
                                   Dos tormentos da Caldéia,
                                   Empanando o sol da Idéia,
                                   Brandindo clava infernal.

                                   Ergueu sobre a Assíria forte
                                   O chamejante estandarte,
                                   Espalhando em toda parte
                                   Incêndio devastador.
                                   Trouxe à Pérsia – ruína e morte,
                                   Da Grécia – extinguiu a vida,
                                   Deixando Roma caída
                                   Num lago de sangue e dor.

                                   Mas, além do monstro hirsuto
                                   Que recorda a caverna,
                                   A ignorância governa
                                   Prostíbulos e canhões.
                                   A preguiça vive em luto,
                                   Ódio torvo prevalece
                                   Nos males de toda espécie,
                                   Enlouquecendo milhões.

                                   Negro vício multiforme
                                   Que de púrpura se veste,
                                   Atormenta, mais que a peste,
                                   Mendigos, ministros, reis...
                                   Mas a verdade não dorme
                                   E abrindo sulco profundo,
                                   Desdobrará sobre o mundo
                                   Novos tempos, novas leis.

                                   Juventude, a nova era
                                   Já resplende no horizonte,
                                   Move os braços, ergue a fronte
                                   No serviço varonil!...
                                   Ama, crê, trabalha e espera,
                                   Proclama a fé que te invade,
                                   Cantando a Fraternidade
                                   Ao claro céu do Brasil.

                                   Soldados do Cristo augusto,
                                   Tercemos armas da crença,
                                   Detendo por recompensa
                                   O divino dom de amar.
                                   O Salvador, brando e justo,
                                   Para as glórias do porvir,
                                   Ergue a senha – servir!
                                   E manda a vida – marchar!

                                   Sigamos, vanguarda a fora,
                                   De coração descoberto,
                                   Contemplando de mais perto
                                   A Fonte eterna de Luz.
                                   Acendamos nova aurora
                                   Na noite que envolve o Templo,
                                   Seguindo o sublime exemplo
                                   Do Mestre Sábio da Cruz.

                                   Combatem ao nosso lado,
                                   Sem fuzis conquistadores,
                                   Espíritos benfeitores
                                   Buscando a paz de amanhã...
                                   Ei-los! – voltam do passado!
                                   São mil gênios sobre-humanos,
                                    Choraram trezentos anos,
                                   Nos circos da fé cristã.

                                   Trazem fúlgidas bandeiras,
                                   Entoam hinos felizes,
                                   Bendizendo cicatrizes
                                   - Santificados heróis!...
                                   Atravessaram fogueiras,
                                   Serviram a Deus, de rastros,
                                   Volvem, hoje, de outros astros
                                   - Sóis brilhando noutros sóis!

                                   Mocidade, o Espiritismo –
                                   Mensagem de luz ao povo –
                                   Descortina um mundo novo
                                   Guardado na tua mão.
                                   Combate as sombras do abismo,
                                   Exalça o amor que te eleva,
                                   Desata os grilhões de treva
                                   Da moderna escravidão.

                                                           CASTRO ALVES. (CHICO XAVIER.)

            Fonte: Livro: “CORREIO FRATERNO” – Autores Diversos – 2 ª. edição. – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Fevereiro 1978.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 72. - APELO À MOCIDADE ESPÍRITA-CRISTÃ. - CASTRO ALVES. (CHICO XAVIER.)


            APELO À MOCIDADE ESPÍRITA-CRISTÃ.

                                   Mocidade, o Espiritismo –
                                   Mensagem de luz ao povo –
                                   Descortina um mundo novo,
                                   Guardado na tua mão.
                                   Combate as sombras do abismo,
                                   Exala o amor que te eleva,
                                   Desata os grilhões de treva
                                   Da moderna escravidão.

                                   Ausculta o horror do orbe aflito!
                                   Nos campos de toda a Terra,
                                   Vagueia o dragão da guerra
                                   Em tremenda saturnal...
                                   Vem das angústias do Egito,
                                   Dos tormentos da Caldéia,
                                   Empanando o sol da Idéia,
                                   Brandindo clava infernal.

                                   Ergueu sobre a Assíria forte
                                   O chamejante estandarte,
                                   Espalhando em toda parte
                                   Incêndio devastador.
                                   Trouxe à Pérsia – ruína e morte,
                                   Da Grécia – extinguiu a vida,
                                   Deixando Roma caída
                                   Num lago de sangue e dor.

                                   Mas, além do monstro hirsuto
                                   Que recorda a caverna,
                                   A ignorância governa
                                   Prostíbulos e canhões.
                                   A preguiça vive em luto,
                                   Ódio torvo prevalece
                                   Nos males de toda espécie,
                                   Enlouquecendo milhões.

                                   Negro vício multiforme
                                   Que de púrpura se veste,
                                   Atormenta, mais que a peste,
                                   Mendigos, ministros, reis...
                                   Mas a verdade não dorme
                                   E abrindo sulco profundo,
                                   Desdobrará sobre o mundo
                                   Novos tempos, novas leis.

                                   Juventude, a nova era
                                   Já resplende no horizonte,
                                   Move os braços, ergue a fronte
                                   No serviço varonil!...
                                   Ama, crê, trabalha e espera,
                                   Proclama a fé que te invade,
                                   Cantando a Fraternidade
                                   Ao claro céu do Brasil.

                                   Soldados do Cristo augusto,
                                   Tercemos armas da crença,
                                   Detendo por recompensa
                                   O divino dom de amar.
                                   O Salvador, brando e justo,
                                   Para as glórias do porvir,
                                   Ergue a senha – servir!
                                    E manda a vida – marchar!

                                   Sigamos, vanguarda a fora,
                                   De coração descoberto,
                                   Contemplando de mais perto
                                   A Fonte eterna de Luz.
                                   Acendamos nova aurora
                                   Na noite que envolve o Templo,
                                   Seguindo o sublime exemplo
                                   Do Mestre Sábio da Cruz.

                                   Combatem ao nosso lado,
                                   Sem fuzis conquistadores,
                                   Espíritos benfeitores
                                   Buscando a paz de amanhã...
                                   Ei-los! – voltam do passado!
                                   São mil gênios sobre-humanos,
                                   Choraram trezentos anos,
                                   Nos circos da fé cristã.

                                   Trazem fúlgidas bandeiras,
                                   Entoam hinos felizes,
                                   Bendizendo cicatrizes
                                   - Santificados heróis!...
                                   Atravessaram fogueiras,
                                   Serviram a Deus, de rastros,
                                   Volvem, hoje, de outros astros
                                   - Sóis brilhando noutros sóis!

                                   Mocidade, o Espiritismo –
                                   Mensagem de luz ao povo –
                                   Descortina um mundo novo
                                   Guardado na tua mão.
                                   Combate as sombras do abismo,
                                   Exalça o amor que te eleva,
                                   Desata os grilhões de treva
                                   Da moderna escravidão.

                                                           CASTRO ALVES. (CHICO XAVIER.)

            Fonte: Livro: “CORREIO FRATERNO” – Autores Diversos – 2 ª. edição. – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Fevereiro 1978.

                                  RHEDAM. (rhedam@gmail.com)