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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. CÉU. CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)



                                      CÉU.

Há um céu para o Espírito que luta
No oceano dos prantos salvadores,
Céu repleto de vida e de fulgores,
Que coroa de luz a alma impoluta.

A canção da vitória ali se escuta,
Da alma livre das penas e das dores,
Que faz da vida a rede de esplendores,
Na paz quase integral e absoluta.

Considerai, ó pobres caminheiros,
Que na Terra viveis como estrangeiros,
De alma ofegante e coração aflito:

Considerai, fitando a imensa altura,
Os deslumbrantes orbes da ventura
Por entre os sóis suspensos no Infinito!

Cruz e Souza

CATARINENSE. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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