O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO XIV.
DOS
MÉDIUNS
MÉDIUNS SENSITIVOS, OU IMPRESSIONÁVEIS
164.
Chamam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos
Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos
os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Esta variedade não apresenta
caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis,
sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a
faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras.
Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é
não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem
mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras,
muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal
sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta,
não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua
individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação
de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro
sensitivo. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de
um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que
um cheiro de impureza.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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