Mensagens do Mês de Setembro Dia:
11
“Quando
interpretarmos nossos irmãos delinqüentes por enfermos da alma, solicitando
segregação para tratamento e reeducação e não censura ou castigo...”
ANDRÉ LUIZ.
CIÊNCIA
E TEMPERANÇA.
“E à
ciência, a temperança; a temperança, a paciência; à paciência, a piedade”. –
(II PEDRO 1:6.)
Quem sabe precisa ser sóbrio.
Não vale saber para destruir.
Muita gente, aos primeiros contactos com a fonte do
conhecimento, assume atitudes contraditórias. Impondo ideias, golpeando aqui
acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.
É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá
mão forte a conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da
intemperança naqueles que aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais
humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação. O Homem do serviço de
higiene precisa de temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto
de tropeço, tanto quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento
das leis, para não conturbar o espírito de multidão. E não olvidemos que a
temperança, para surtir êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como a
paciência, para bem demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre
compreensão e concurso fraternal.
Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como
quem tiraniza, menosprezando conquistas alheias. Examina as situações
características de cada um e procura, primeiramente, entender o irmão de luta.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer,
homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem
desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER – 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
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