COMPORTAMENTO DO HOMEM PARA
COM OS ANIMAIS.
A rigor, o homem é senhor dos
animais na Terra; entretanto, essa sua autoridade não deverá ir até o abuso de
destruí-los impiedosamente.
O homem só tem o direito de destruir
os animais, quando estes ameaçam sua segurança; pode porém, explorá-los
legitimamente, convertendo-os em auxiliares preciosos nos trabalhos rudes e
beneficiar-se de seus produtos; o que o homem não mais fazer é atentar-lhes
contra a vida.
Fazendo dos animais seus
cooperadores nos trabalhos que podem desempenhar, o homem apressa a evolução
deles, permitindo que o instinto se transmute em inteligência. Por conseguinte,
se o homem soubesse utilizar-se dos animais dentro do princípio da
fraternidade, seria o diretor espiritual do reino animal.
Para os animais úteis, inclusive as
aves, o homem deveria criar condições de vida tais que lhe facilitassem evoluir
a seu lado; forneceriam ao homem o seu trabalho normal e os produtos que lhes
são próprios, sem que o homem tivesse necessidade de sacrificá-los para a sua
alimentação. Quanto aos animais perigosos e daninhos, o homem os destruiria uma
vez que ameaçassem sua segurança; e a própria natureza se incube de
extingui-los à medida que a civilização lhes modifica o habitat.
Fonte: Livro O Espiritismo aplicado
- Eliseu Rigonatti - 1a. Edição- Editora Pensamento - São Paulo, SP.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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