Powered By Blogger

terça-feira, 30 de setembro de 2014

ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO V. - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS. - CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES. - N º. 4. ALLAN KARDEC.

    EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                           CAPÍTULO V.

         BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS.

       CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES.


4.                  As contrariedades da vida são de duas espécies, ou, pode-se dizer, de duas origens bem diferentes, as quais muito importante distinguir: uma têm sua causa na vida presente, outras, não nesta vida.
Ao buscar as origens dos males terrenos, percebe-seque muitos são a natural conseqüência do caráter e da conduta dos que sofrem.
Quantos homens caem por causa de sua própria culpa! Quantos são vítimas do seu desleixo, imprevidência, orgulho e ambição.
            Quantas pessoas arruinadas pela desordem, desânimo, má conduta ou por não limitarem seus desejos.                                                        
            Quantas uniões infelizes, frutos do interesse e da vaidade e nas quais o coração não serviu para nada!
            Quantos desentendimentos e desastrosas disputas se evitariam com um pouco mais de calma e com menos melindres!
            Quantas doenças e enfermidades resultam da imprudência e excessos de toda ordem!
            Quantos pais são infelizes por causa dos filhos, por não combaterem neles desde pequeninos as manifestações de suas más tendências! Por indiferença e comodismo, deixaram desenvolver neles os germes do orgulho, do egoísmo e de tola vaidade, que ressecam o coração, e depois, mais tarde, ao colherem o que semearam, espantam-se e afligem-se com a falta de respeito e a ingratidão deles.
            Que todos aqueles que são feridos no coração pelas crontrariedades e decepções da vida interroguem friamente suas consciências. Que busquem primeiro a origem dos males que os afligem e sintam-se, na maioria das vezes, não podem dizer: Se eu tivesse feito ou deixado de fazer tal coisa, não estaria nesta situação.  
            A quem culpar então, por todas essas aflições, se não a si mesmo? Deste modo o homem é, na maior parte dos casos, o autor de seus próprios infortúnios, mas, ao invés de reconhecer isso, acha mais conveniente e menos humilhante para sua vaidade acusar a sorte, a Providência, o azar, sua má estrela, quando, na verdade sua má estrela é a sua negligência.
            Os males dessa natureza formam seguramente a grande maioria das contrariedades da vida, e o homem os evitará quando trabalhar para o seu aperfeiçoamento moral e intelectual.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.


RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário