LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA
PARTE.
DAS
MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.
CAPÍTULO
V.
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS.
89. Os
fatos dessa natureza têm, frequentemente, o caráter de uma verdadeira
perseguição. Conhecemos seis irmãs que moravam juntas e que, durante vários
anos, encontravam pela manhã suas roupas dispersadas, escondidas até sobre o
teto, rasgadas e cortadas em pedaços, mesmo tomando a precaução de fechá-las à
Chave. Frequentemente, ocorre que pessoas deitadas e perfeitamente despertas,
vejam sacudir suas cortinas, arrancar violentamente suas cobertas e seus
travesseiros; foram erguidas sobre os seus colchões, e, em algumas vezes mesmo,
atiradas fora do leito. Esses fatos são mais freqüentes do que se crê, mas, na
maioria das vezes, aqueles que lhes são vítimas, não ousam falar deles com medo
ridículo.
É
do nosso conhecimento que se acreditou curar
certos indivíduos do que se admitia como alucinações, submetendo-os ao
tratamento dos alienados, o que os tornou realmente loucos. A Medicina não pode
compreender essas coisas, porque não admite nas causas senão o elemento
material, de onde resultam os equívocos frequentemente senão o elemento
material, de onde resultam equívocos frequentemente funestos. A história
narrará, um dia, certos tratamentos do século dezenove, como narra hoje certos
procedimentos da Idade Média.
Admitimos perfeitamente que certos
fatos são obra da malícia ou da malevolência; mas se, depois de constatados,
permanece averiguado que não são obra dos homens, é preciso convir que são
obra, uns dirão do diabo, e nós, nós diremos que são dos Espíritos; mas de que
Espíritos?
Fonte,
“Livro dos Médiuns“,
Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras,
SP.
RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)
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