REALIZANDO O CULTO CRISTÃO NO LAR.
ROTEIRO.
- Precedendo a reunião, ler mensagem
curta como preparação e chamando atenção de todos para início do culto;
- Começar com uma prece sincera e
simples, sem preocupações de vernávulo, sem gastar excessivo tempo. Preces
demoradas desconcentram todos e não são o melhor para o culto. Melhor valorizar
sentimentos do que palavras;
- Proceder a leitura de um item de O
Evangelho Segundo o Espiritismo em seqüência ao lido no culto anterior, de modo
que, com o passar do tempo, todas as lições (sem exceção) do livro sejam
estudadas no culto;
- Uma segunda leitura de lição de
livro doutrinário é bem-vinda e enriquece o encontro;
- Não ler excessivamente, tirando o
espaço de comentários que enriquecem;
- Leitura subsidiária infantil se
houver crianças na casa;
- A cada leitura poderão ser feitos
comentários breves e esclarecedores da lição exposta;
- Poderá também ser feita vibração
pelo lar, pelos familiares, outras pessoas e instituições;
- - Encerrar com uma prece, que pode
ser concluída com o Pai Nosso ou qualquer quer outra prece espontânea. Em
Espiritismo o que importa na oração não é a forma: é a essência;
- Musicas bem leves e sensíveis não
atrapalham o culto, se for do gosto dos presentes, com volume baixo e sem vozes
(somente instrumental);
- Não transformar o culto em reunião
mediúnica, com incorporação de espíritos ou sessão de passes. Reunião
mediúnica, com incorporação é na casa espírita. Se houver algum doente que não
possa se locomover, poderá ser ministrado um passe a ela, o que no caso será
enriquecedor para o evento;
- Todos devem expor suas dúvidas,
temores, dificuldades sentimentais, visão da vida, opiniões, de modo a serem
esclarecidos e fortalecidos no ideal cristão, bem como na esperança e vontade
para as lutas do ambiente familiar. Debater com franqueza os temas, utilizar-se
de assuntos da vida moderna, discutir dramas que tomamos conhecimento, examinar
questões, tornam o colóquio mais agradável, com diálogos alegres e criativos;
- Aos mais experientes, vale o dever
de interpretar e transpor o ensino à compreensão de todos, usando de exemplos,
estórias, metáforas e apólogos par melhor entendimento;
- Diversificar sempre os assuntos,
podendo ser levado à mesa artigo de jornal ou revista que mereça comentário à
luz da Doutrina lembrando o lar de Isabel, no livro “Os Mensageiros”, de André
Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, onde discutiam uma noticia de jornal na
pauta dos comentários cristãos;
- Distribuir tarefas mesmo que
sozinho (a). Há famílias onde os membros não querem participar; o marido ou a
esposa não tem o menor espírito de religiosidade; os filhos já adolescentes ou
adultos criam problemas. Não importa; continue realizando mesmo que seja só, no
quarto. Continue sempre convidado a todos. Mesmo nestas condições, os
benefícios se estenderão a todos na casa. Onde haja uma alma sincera no dever
do bem haverá luz e bondade espalhando-se-lhe em torno;
-
Perseverar sempre na realização do culto.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO
FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora -
Araguari, MG - 2000.
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