TRANSFORMAÇÃO
“Transformai-vos pela
renovação da vossa mente”. Paulo (Romanos, 12:2).
É corrente em nossos dias
ouvirmos falar constantemente em transformação, seja ela pessoa, social,
profissional em todos os segmentos da sociedade moderna.
No presente século, inicio do
terceiro milênio nos deparamos ainda com a preocupação da grande maioria das
pessoas em ter posses, sejam elas, de autoridade, de poder, de fundo material,
cultuando exposição de um belo físico, vivendo verdadeiramente os costumes
dessa época, em muitos casos ultrapassando os seus próprios limites físicos,
mentais, sentimentais e morais.
Elas em seus projetos de vida
planejam desejos e utopias, muitas vezes irrealizáveis, criam para si próprias,
falsas expectativas que acabam resultando frustrações que em muitos casos podem
levar a delinqüência e ou a uma obsessão depressiva. .
Não sabem ou esqueceram que
essas situações passam tão rapidamente em suas vidas como as nuvens que
aparecem na primavera ou no verão trazidas pelo vento e, como vieram se vão.
Nesta busca incessante do
possuir, do ter, deixam desenvolver em suas mentes uma situação perigosíssima
de aflição, de uma ansiedade que, com o passar do tempo transforma-se em medo
de tudo e de todos chegando ao desespero total do pânico. Devemos salientar que
existem outras causas desses sintomas, que são desenvolvidos por situações pós
traumáticas entre outras diagnosticada pela ciência médica.
Mas, o caso em questão é o
bloqueio desenvolvido pelo afastamento de práticas éticas e morais para quem
vive em sociedade. Alguns pensam ser imunes a várias situações constrangedoras
que causam dores físicas e sofrimentos mentais e sentimentais a si mesmos,
pois, esqueceram-se de si, não cultivando dentro do seu ser o bom proceder, o
altruísmo, o respeito a um Poder Superior, o amor puro e verdadeiro pelo
próximo, principalmente pelo próximo mais próximo dele, o seu familiar.
Se pensarmos em duelo brutal,
voltaremos a centenas de anos atrás, em que os homens queriam lavar sua honra
através das armas. Mas devemos nos perguntar: - Ainda existe o duelo em nossos
dias?
Sim existe, o duelo mental, o
do egoísmo, o do orgulho, o da vaidade, e muitos outros tipos, mas, o pior é o
da competição desleal, esse, a pessoa que pratica não confia em si mesmo e vê
no companheiro um ser superior é quer destruí-lo de qualquer forma o mais
rápido possível, quer excluí-lo do seu convívio.
Somos infelizes quando agimos
assim, mais conseqüências maléficas adquirimos para expiar.
Quando pensamos com diz o
dito popular que estamos no fundo do poço, é nessa hora que despertamos para
avaliarmos o que fizemos de nossas vidas. Daí teremos que encontrar forças na
humildade para reconhecermos os nossos erros. Deveremos buscar na fé de um
Poder Superior emanado de Deus, para deixarmos os falsos álibis que criamos nos
transformando em vítimas e assumirmos as nossas próprias responsabilidades.
Com um linguajar ou linguajem
cristã chegou a hora da nossa colheita de tudo o que semeamos. Vem-nos a mente
nessa hora aquela sábia citação que desconhecemos o autor: “Pobre tolos que
pensam serem sábios; sábios, aqueles que pensam serem tolos”.
Nesse momento diante do
espelho da nossa consciência, precisamos de força e muita coragem e nos
questionarmos: “O que fazer? Como fazer? Quando fazer?
E as respostas são simples:
- Agora, nesse momento.
- Transformarmo-nos
interiormente, intimamente.
- Trocando os maus hábitos e
outros defeitos que se transformaram em vícios mentais que somatizados
apresentam conseqüências no corpo físico, enraizados na nossa mente cegando o
nosso espírito.
Nessa hora, voltamo-nos
correndo para Deus, queremos o seu milagres, o seu perdão, a solução imediata
dos nossos problemas, sentimo-nos esquecidos, excluídos, condenados por Deus que
é puro amor, que não perdoa que não condena que respeita as nossas escolhas,
porém Ele nos diz “a cada um segundo as suas obras”.
Quem sabe observando tantos
problemas do homem ao nosso derredor, criado por ele mesmo, não chegou a nossa
hora de começarmos a buscar pela transformação pessoal, íntima, que só nos
próprios podemos fazer seguindo o exemplo máximo do Cristo, que nos disse “Amai
a Deus, sobre todas as coisas”, e, “o próximo como a si mesmo”.
“Busquemos forças nas Preces
sinceras, sem rogativas e lamúrias, mas, de aceitação e gratidão”.
Transformemo-nos!...
Dr.
Humberto.
(Mensagem recebida, em
Piracicaba, dia 26 de abril de 2012, 10,35, horas, Médium Dr. Carlos).
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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