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quarta-feira, 29 de maio de 2019

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 273. - UMA SESSÃO ESPÍRITA COM CHICO XAVIER. - CEZAR CARNEIRO DE SOUZA.


UMA SESSÃO ESPÍRITA COM CHICO XAVIER.


            O que, a seguir, vai relatado ocorreu na Comunhão Espírita-Cristã, numa das muitas reuniões das segundas e sextas feiras, que freq6uentei, ali colaborando nos comentários evangélicos.
            18:45 horas – Entramos na sala de reunião pública, acompanhando o Chico, que, havendo necessidade, fazia alguns apontamentos com respeito à orientação dos trabalhos.
            19:00 horas – Abriram-se as portas para o público.
            Começando do médium, que, solícito, atendia de pé, num canto mesa, pessoas procedentes de todas as camadas sócias, formou-se enorme fila a se estender muito além do local da reunião. Esse atendimento verbal durou uma hora.
            No outro lado da mesa, Da Elza e Da. Elite (irmã, esta, de Eurípedes Barsanulfo) recolhiam nomes de pessoas que solicitavam receitas e orientações por via mediúnica. Naquela época, tais pedidos atingiam o expressivo número de duas, três ou mais centenas.
            20:00 horas – Encerrou-se o atendimento à fila. Sentou-se o médium a cabeceira da mesa, ao lado da presidente dos trabalhos, Da. Dalva Borges.
            Tomando do “Evangelho Segundo O Espiritismo” e do “Livro dos Espíritos, abriu-os ao acaso, folheando-os até encontrar um trecho que lhe agradasse. Foram extraídas uma mensagem do “Evangelho” e uma pergunta do “Livro dos Espíritos”, como base para os comentários a serem feitos.
            Nesse instante, a diretoria, auxiliada pelo Chico, nomeou os comentaristas, os quais foram chamados para formarem a mesa. Sempre notamos que os primeiros a usarem da palavra eram indicados pelo médium.
            Composta a mesa, Da. Dalva proferiu a prece inicial, fazendo, logo em seguida, a leitura dos textos escolhidos, em voz alta.
            20:10 horas – O médium ausenta-se da sala pública e, acompanhado do casal Weaker e Da. Zilda, isola-se em pequeno compartimento destinado ao receituário psicográfico.
            São iniciados os comentários, os quais se estendem até que o médium retorne do receituário.
            Noutro pequeno cômodo, abre-se a câmara de passes para o público. Observei que os médiuns passistas ali se reuniam, para a preparação, uns vinte minutos antes do atendimento. Após o passe, cada paciente recebe pequeno copinho com água fluidificada. Inúmeras garrafas de água foram ali colocadas para serem fluidificadas.
            21:00 horas. – As primeiras receitas saíram porta do cômodo onde o Chico psicografava e, depois de serem dobradas pelas mesmas senhoras que sentadas à mesa, haviam recolhido os nomes dos interessados, eram entregues a alguém que, no exterior do recinto, as distribuía.
            22:30 horas – Prosseguiam os comentários. Outro leva de receitas e orientações foi distribuída.
            23:30 horas – Novo pacote com receitas foi enviado pelos auxiliares do médium.
            0:30 horas – Surge o Chico, trazendo nas mãos o restante dos pedidos de orientação mediúnica. Encerram-se os comentários evangélicos da noite.
            A presidente releu os textos que haviam sido escolhidos para as explanações, após o que pediu a todos os presentes alguns momentos mais de silêncio, meditação e prece, até que a reunião atingisse o seu final.
            O Chico, mediunizado, começou a psicografar mensagens de Benfeitores Espirituais, incluindo uma comunicação familiar.
            2:00 horas – Finda-se o interrupto serviço psicográfico.
            O Chico, ainda mediunizado, toma uma folha, dobra-a pelo meio e Emmanuel grafa pequena frase de agradecimento nos seguintes termos: “Meu filho, podemos encerrar a reunião, com as bençãos de Jesus”. Esse bilhete é entregue à presidente dos trabalhos, que solicita de alguém a prece de encerramento.
            Usando a palavra, depois de tanto tempo exclusivamente dedicado à psicografia, o Chico pede que se chame os familiares presentes do comunicante da noite e, com permissão deles, lê a mensagem de público, entregando-a depois, em seus originais, a quem de direito. Em seguida, é lida uma mensagem evangélica dada por Emmanuel.
            2:30 horas – O movimento em torno do médium faz-se intenso e, assim, ele atende informalmente muitíssimas pessoas, dedica livros que lhe são apresentados, conta casos, ouve casos, ri e conversa, orientando indiretamente muita gente.
            3:30 horas – a convite do Chico, todos que ali ainda se encontram vão para as dependências da cozinha, e em grandes bules são servidos chá e café acompanhados de pequenas fatias de pão e rosca.
            Em momento algum o Chico deixa de estar rodeado por amigos solicitantes.
            4:00 – No portão de saída, já no passeio da Rua Eurípedes Barsanulfo, presencie ainda muita conversa edificante e descontraída. O Chico despede-se com muito carinho de um por um, com beijos na face e abraços.
            4:30 – Eu formava parte do pequeno grupo de retardatários, os últimos a deixarem o médium na calçada da Comunhão. Retirando-nos, ainda pude observar o dedicado irmão a nos acenar, desejando-nos uma boa noite.
            - Vão com Deus... – dizia. Vão com Deus...

Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor CEZAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA Nº. 17. - MÉDIUM E MEDIUNIDADE. - SESSÃO DE DESOBSESSÃO. - MIRAMEZ. (JOÃO NUNES MAIA.)


                           SEGURANÇA MEDIÚNICA

               SESSÃO DE DESOBSESSÃO.

A obsessão é quase generalizada entre as criaturas e a desobsessao, por isso, torna-se um trabalho difícil entre os homens. Muitas reuniões espíritas perdem tempo e energia sublimada para conseguir a desobsessao de alguma criatura que ainda não pensou em melhorar-se. Os Espíritos reúnem-se por sintonia; isso é do conhecimento de todos, principalmente dos estudiosos da Doutrina Espírita, e de outros ramos do espiritualismo. Os iguais se unem, esta é uma lei universal, não somente quando se trata de Espíritos, mas, certamente, de todas as coisas. Portanto, enquanto pensares e viveres no clima dos Espíritos inferiores, serás um deles e terás suas companhias permanentemente.
O Espiritismo se estende por todo o Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, com a missão grandiosa de levar consolo e instrução espiritual às pessoas que sofrem. No entanto, é indispensável o bom preparo do médium, em todos os sentidos, para não ofertar água suja como potável. O ignorante não compreende adequadamente as leis mas, mesmo assim, a elas está sujeito. Assim como não se deve tomar banho em água suja, não se deve ensinar o que não se domina suficiente e equilibradamente.
A mediunidade é um dom generalizado em todos os povos porém, o conhecimento dela é pequeno. A própria razão humana diz que, para dirigir um carro, deve-se aprender primeiro todos os segredos do seu manejo, porque, já dizia Jesus, quando um cego guia outra cego, ambos podem cair no despenhadeiro. É comum, no meio espírita, o desequilíbrio emocional em decorrência de práticas nascidas de velhos conceitos e antigos condicionamentos do "fulano falou" ou "sicrano viveu tal ou qual modo de vida".
A Doutrina Espírita é uma escola que, a cada ano, apresenta modalidades diferentes, mais lógicas, porque o progresso é o mesmo Deus nos pedindo para nos elevarmos.Os obsediados ou familiares dos mesmos buscam alívio nas reuniões espíritas e muitas vezes não encontram a devida orientação para a busca de si mesmos ou, quando encontram, dispensam os modos sugeridos, por carecerem de certas reformas na modalidade de pensar e de viver. A obsessão é uma doença, por vezes crônica, cabendo ao obsediado uma cirurgia moral, que sempre traz conforto e equilíbrio para o corpo que o Espírito usa em sua passagem pela Terra.
O erro de muitos dirigentes de reuniões é achar que tudo é ação de Espírito; um simples fungar, um bocejo ou uma contração nervosa de desequilibrados já é motivo, para alguns, de acesso à mesa e qualificação de mediunidade aflorada. Todas as pessoas, sem exceção, que entram, por qualquer motivo, em um centro espírita à procura de alívio, ou mesmo para desenvolver suas faculdades, devem obedecer à naturalidade. O seu primeiro caminho é iniciar o trabalho em favor do próximo e o segundo é se instruir, começando a caridade consigo mesmo, para que não venha a cair em tentações ou sair pior do que entrou na organização onde veio buscar a paz. Não existe equilíbrio sem esforço, não existe conquista sem trabalho honesto. Onde falta o amor, ali não permanece o reino de Deus.
Estamos vivendo uma época de grandes contrastes, sendo comum suas manifestações desequilibradoras entre os espíritas. Uns montam uma disciplina tamanha sobre a mediunidade que cortam as possibilidades de intercâmbio entre os dois mundos. Outros relaxam, em se tratando da educação, o que acaba favorecendo às hostes das trevas, onde falsos profetas invadem a casa por acharem as portas abertas.
A própria caridade tem de ser bem entendida em todas as linhas de ajuda ao próximo. A beneficência ajustada com a necessidade espiritual da criatura quase sempre não é aceita, por mostrar que há necessidade de esforço próprio para atingir algum progresso. A doutrina dos Espíritos traz uma bandeira da maior importância para a humanidade, com letras que brilham sem que os séculos consigam apagá-las: a renovação do homem - fazendo nascer o homem novo dentro do homem velho.
A obsessão é muito sutil, de tal forma que todos a sofremos em menor ou maior grau. Entretanto, se nos apegarmos ao estudo sério, reunindo-nos sempre em conjunto com aqueles que desejam melhorar, descobrimos com mais facilidade as nossas deficiências e encontramos forças para corrigi-las com maior desempenho.
Nós já visitamos muitos grupos especializados em desobsessão. Aos nossos olhos se apresentam como numa verdadeira festa infantil, onde o Espírito chora, promete, arrepende-se, mas não acha campo, nem no médium nem no dirigente, para sustentar as suas promessas porque, por vezes, eles fazem o mesmo que pedem ao Espírito para não fazer. E os assistentes que vieram ficar livres das companhias espirituais, no outro dia arranjam outras piores, ou em maior quantidade, como nos refere o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. No dizer comparativo, "sai um e vêm sete". Quando se corta uma árvore, o que dela fica faz nascer vários galhos. Arrancando-se a raiz, quando não a desejamos, ela desaparece da nossa companhia e da nossa vista.
Deves estudar a causa da obsessão e atingir até onde ela está sendo gerada, se queres ficar livre desse desequilíbrio. O tratamento pode e deve ser demorado. O conhecimento nos induz a crer que toda cura nesse sentido, feita de um dia para outro, é mais perigosa que a própria obsessão. Este terrível incômodo é, no fundo, um chamado para que despertemos os nossos valores espirituais, passando a compreender o que significa a vida e a necessidade que temos de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Nestas poucas linhas, não podemos tratar de tudo o que se refere à tranqüilidade da consciência. Para atingir tão elevado objetivo, estamos tentando escrever um livro, como existem milhares de outros com o mesmo fim.
O mundo espiritual honesto está encontrando barreiras intransponíveis nas próprias reuniões, por faltar nos componentes dos trabalhos conhecimentos sobre o que se faz. É bom que nos conscientizemos de que uma simples palavra com um Espírito endurecido não vai modificá-lo de uma hora para outra. Analisa os teus próprios defeitos, observa a tua vida no lar e deixa a razão responder-te como demoram certas mudanças, para que o Cristo possa aparecer no coração e dizer-te: "A paz seja convosco".

            Livro: “SEGURANÇA MEDIÚNICA”, - MIRAMEZ., - Psicografado por João Nunes Maia, - 12 ª edição, - Editora Fonte Viva, - BELO HORIZONTE, MG, - 1998..

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - Nº. 73. - UMA SESSÃO ESPÍRITA COM CHICO XAVIER. - CESAR CARNEIRO DE SOUZA.


     UMA SESSÃO ESPÍRITA COM CHICO XAVIER.


            O que, a seguir, vai relatado ocorreu na Comunhão Espírita-Cristã, numa das muitas reuniões das segundas e sextas feiras, que freqüentei, ali colaborando nos comentários evangélicos.
            18:45 horas – Entramos na sala de reunião pública, acompanhando o Chico, que, havendo necessidade, fazia alguns apontamentos com respeito à orientação dos trabalhos.
            19:00 horas – Abriram-se as portas para o público.
            Começando do médium, que, solícito, atendia de pé, num canto mesa, pessoas procedentes de todas as camadas sócias, formou-se enorme fila a se estender muito além do local da reunião. Esse atendimento verbal durou uma hora.
            No outro lado da mesa, Da Elza e Da. Elite (irmã, esta, de Eurípedes Barsanulfo) recolhiam nomes de pessoas que solicitavam receitas e orientações por via mediúnica. Naquela época, tais pedidos atingiam o expressivo número de duas, três ou mais centenas.
            20:00 horas – Encerrou-se o atendimento à fila. Sentou-se o médium a cabeceira da mesa, ao lado da presidente dos trabalhos, Da. Dalva Borges.
            Tomando do “Evangelho Segundo O Espiritismo” e do “Livro dos Espíritos, abriu-os ao acaso, folheando-os até encontra um trecho que lhe agradasse. Foram extraídas uma mensagem do “Evangelho” e uma pergunta do “Livro dos Espíritos”, como base para os comentários a serem feitos.
            Nesse instante, a diretoria, auxiliada pelo Chico, nomeou os comentaristas, os quais foram chamados para formarem a mesa. Sempre notamos que os primeiros a usarem da palavra eram indicados pelo médium.
            Composta a mesa, Da. Dalva proferiu a prece inicial, fazendo, logo em seguida, a leitura dos textos escolhidos, em voz alta.
            20:10 horas – O médium ausenta-se da sala pública e, acompanhado do casal weaker e Da. Zilda, isola-se em pequeno compartimento destinado ao receituário psicográfico.
            São iniciados os comentários, os quais se estendem até que o médium retorne do receituário.
            Noutro pequeno cômodo, abre-se a câmara de passes para o público. Observei que os médiuns passistas ali se reuniam, para a preparação, uns vinte minutos antes do atendimento. Após o passe, cada paciente recebe pequeno copinho com água fluidificada. Inúmeras garrafas de água foram ali colocadas para serem fluidificadas.
            21:00 horas. – As primeiras receitas saíram porta do cômodo onde o Chico psicografava e, depois de serem dobradas pelas mesmas senhoras que sentadas à mesa, haviam recolhido os nomes dos interessados, eram entregues a alguém que, no exterior do recinto, as distribuía.
            22:30 horas – Prosseguiam os comentários. Outro leva de receitas e orientações foi distribuída.
            23:30 horas – Novo pacote com receitas foi enviado pelos auxiliares do médium.
              0:30 horas – Surge o Chico, trazendo nas mãos o restante dos pedidos de orientação mediúnica. Encerram-se os comentários evangélicos da noite.
            A presidente releu os textos que haviam sido escolhidos para as explanações, após o que pediu a todos os presentes alguns momentos mais de silêncio, meditação e prece, até que a reunião atingisse o seu final.
            O Chico, mediunizado, começou a psicografar mensagens de Benfeitores Espirituais, incluindo uma comunicação familiar.
            2:00 horas – Finda-se o interrupto serviço psicográfico.
            O Chico, ainda mediunizado, toma uma folha, dobra-a pelo meio e Emmanuel grafa pequena frase de agradecimento nos seguintes termos: “Meu filho, podemos encerrar a reunião, com as bençãos de Jesus”. Esse bilhete é entregue à presidente dos trabalhos, que solicita de alguém a prece de encerramento.
            Usando a palavra, depois de tanto tempo exclusivamente dedicado à psicografia, o Chico pede que se chame os familiares presentes do comunicante da noite e, com permissão deles, lê a mensagem de público, entregando-a depois, em seus originais, a quem de direito. Em seguida, é lida uma mensagem evangélica dada por Emmanuel.
            2:30 horas – O movimento em torno do médium faz-se intenso e, assim, ele atende informalmente muitíssimas pessoas, dedica livros que lhe são apresentados, conta casos, ouve casos, ri e conversa, orientando indiretamente muita gente.
            3:30 horas – a convite do Chico, todos que ali ainda se encontram vão para as dependências da cozinha, e em grandes bules são servidos chá e café acompanhados de pequenas fatias de pão e rosca.
            Em momento algum o Chico deixa de estar rodeado por amigos solicitantes.
            4:00 – No portão de saída, já no passeio da Rua Eurípedes Barsanulfo, presencie ainda muita conversa edificante e descontraída. O Chico despede-se com muito carinho de um por um, com beijos na face e abraços.
            4:30 – eu formava parte do pequeno grupo de retardatários, os últimos a deixarem o médium na calçada da Comunhão. Retirando-nos, ainda pude observar o dedicado irmão a nos acenar, desejando-nos uma boa noite.
            - Vão com Deus... – dizia. Vão com Deus...

Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor CESAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)