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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO ALÉM TÚMULO. - OUVI-ME. - CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)


                            OUVI-ME.

Ó vós que ides marchando, almas sedentas
De paz, de amor, de luz, sob as maiores
Desventuras do mundo, sob as dores
De misérias, batalhas e tormentas...

Também senti as emoções violentas
Que palpitam nos peitos sonhadores,
E sustentei, varado de amargores,
Surdas batalhas, rudes e incruentas.

Também vivi as lágrimas obscuras,
Iguais às vossas, míseras criaturas,
Que tombais nos caminhos sem dizê-las!

Exultai, que uma vida eterna e grande,
Além da morte, esplêndida se expande
No coração sublime das estrelas!...

Cruz e Souza

CATARINENSE. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - OUVI-ME. - CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)


                                               OUVI-ME.

                                   Ó vós que ides marchando, almas sedentas
                                   De paz, de amor, de luz, sob as maiores
                                   Desventuras do mundo, sob as dores
                                   De misérias, batalhas e tormentas...

                                   Também senti as emoções violentas
                                   Que palpitam nos peitos sonhadores,
                                   E sustentei, varão de amarguras,
                                   Surdas batalhas, rudes e incruentas.

                                   Também vivi as lágrimas obscuras,
                                   Iguais às vossas, miseras criaturas,
                                   Que tombais nos caminhos sem dizê-las!

                                   Exultai, que uma vida eterna e grande,
                                   Além da morte, esplêndida se expande
                                   No coração sublime das estrelas!...
           
                                                                                  CRUZ E SOUZA.

                        Catarinense. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda de dores.

Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)