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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - LIVRO SEGUNDO. - CAPÍTULO. XI. - OS TRÊS REINOS. - OS ANIMAIS E O HOMEM. - METEMPSICOSE . - QUESTÃO N º. 613. - ALLAN KARDEC.



                   O LIVRO DOS ESPÍRITOS.                    

                             LIVRO SEGUNDO.

                                   CAPÍTULO. XI.

                              OS TRÊS REINOS.

                  OS ANIMAIS E O HOMEM.

                                        METEMPSICOSE
  
613. Embora de todo errônea, a idéia ligada à metempsicose não terá resultado do sentimento intuitivo que o homem possui de suas diferentes existências?

“Nessa, como em muitas outras crenças, se depara esse sentimento intuitivo. O homem, porém, o desnaturou, como costuma fazer com a maioria de suas idéias intuitivas.”
Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando de um estado inferior a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos que lhe transformassem a natureza.
É, porém, falsa no sentido de transmigração direta da alma do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a idéia de uma retrogradação, ou de fusão. Ora, o fato de não poder semelhante fusão operar-se, entre os seres corporais das duas espécies, mostra que estas são de graus inassimiláveis, devendo dar-se o mesmo com relação aos Espíritos que as animam. Se um mesmo Espírito as pudesse animar alternativamente, haveria, como conseqüência, uma identidade de natureza, traduzindo-se pela possibilidade da reprodução material.
A reencarnação, como os Espíritos a ensinam, se funda, ao contrário, na marcha ascendente da Natureza e na progressão do homem, dentro da sua própria espécie, o que em nada lhe diminui a dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe outorgou para que progrida. Seja como for, a ancianidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e, bem assim, a circunstância de a terem professado homens eminentes provam que o princípio da reencarnação se radica na própria Natureza. Antes, pois, constituem argumentos a seu favor, que contrários a esse princípio.
O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo.
Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada maislhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos longe estão de tudo saberem e, acerca do que não sabem, também podem ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
É assim, por exemplo, que nem todos pensam da mesma forma quanto às relações existentes entre o homem e os animais.
Segundo uns, o Espírito não chega ao período humano senão depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação. Segundo outros, o Espírito do homem teria pertencido sempre à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas apresenta a vantagem de assinar um alvo ao futuro dos animais, que formariam então os primeiros elos da cadeia dos seres pensantes. O segundo é mais conforme à dignidade do homem e pode resumir-se da maneira seguinte:
As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, mediante progressão. Assim, o espírito da ostra não se torna sucessivamente o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano. Cada espécie constitui, física e moralmente, um tipo absoluto, cada um de cujos indivíduos haure na fonte universal a quantidade do princípio inteligente que lhe seja necessário, de acordo com a perfeição de seus órgãos e com o trabalho que tenha de executar nos fenômenos da Natureza, quantidade que ele, por sua morte, restitui ao reservatório donde a tirou. Os dos mundos mais adiantados que o nosso (ver nº 188) constituem igualmente raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens, cujos auxiliares eles são, mas de modo nenhum procedem das da Terra, espiritualmente falando. Outro tanto não se dá com o homem. Do ponto de vista físico, este forma evidentemente um elo da cadeia dos seres vivos; porém, do ponto de vista moral, há, entre o animal e o homem, solução de continuidade. O homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade. Qual a origem do Espírito? Onde o seu ponto inicial? Forma-se do princípio inteligente individualizado? Tudo isso são mistérios que fora inútil querer devassar e sobre os quais, como dissemos, nada mais se pode fazer do que construir sistemas. O que é constante, o que ressalta do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, a progressividade de suas faculdades, seu estado feliz ou desgraçado de acordo com o seu adiantamento na senda do bem e todas as verdades morais decorrentes deste princípio.
Quanto às relações misteriosas que existem entre o homem e os animais, isso, repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual nada importa ao nosso progresso e sobre as quais seria inútil determo-nos.

Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec - 54a. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

                       RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sábado, 7 de julho de 2018

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - LIVRO SEGUNDO. - CAPÍTULO. XI. - OS TRÊS REINOS - OS ANIMAIS E O HOMEM. - METEMPSICOSE. - QUESTÃO N º. 611. - ALLAN KARDEC.

          O LIVRO DOS ESPÍRITOS.                    

                     LIVRO SEGUNDO.

                          CAPÍTULO. XI.

                       OS TRÊS REINOS

        OS ANIMAIS E O HOMEM.

                              METEMPSICOSE

611. O terem os seres vivos uma origem comum no princípio inteligente não é a consagração da doutrina da metempsicose?

“Duas coisas podem ter a mesma origem e absolutamente não se assemelharem mais tarde. Quem reconheceria a árvore, com suas folhas, flores e frutos, no gérmen informe que se contém na semente donde ela surge? Desdeque o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a alma dos animais, como a árvore já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria. Não se pode, pois, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal. Conseguintemente, a metempsicose, como a entendem, não é verdadeira.”

Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec - 54a. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

                       RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - LIVRO SEGUNDO. - CAPÍTULO. XI. - OS TRÊS REINOS. - METEMPSICOSE. - Questão Nº. 612. - ALLAN KARDEC.

          O LIVRO DOS ESPÍRITOS.                    

                      LIVRO SEGUNDO.

                           CAPÍTULO. XI.

                        OS TRÊS REINOS.

                          METEMPSICOSE

          Questão Nº. 612. - Poderia encarnar num animal o Espírito que animou o corpo de um homem?

“Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua nascente.”

Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec - 54a. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

                       RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - LIVRO SEGUNDO. - CAPÍTULO. XI. - OS TRÊS REINOS. - OS ANIMAIS E O HOMEM. - METEMPSICOSE - Questão. Nº. 611. - ALLAN KARDEC.

           O LIVRO DOS ESPÍRITOS.                    

                      LIVRO SEGUNDO.

                           CAPÍTULO. XI.

                        OS TRÊS REINOS.

            OS ANIMAIS E O HOMEM.
                                              
                           METEMPSICOSE

            Questão. Nº. 611. O terem os seres vivos uma origem comum no princípio inteligente não é a consagração da doutrina da metempsicose?

“Duas coisas podem ter a mesma origem e absolutamente não se assemelharem mais tarde. Quem reconheceria a árvore, com suas folhas, flores e frutos, no gérmen informe que se contém na semente donde ela surge? Desde que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a alma dos animais, como a árvore já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria. Não se pode, pois, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal. Conseguintemente, a metempsicose, como a entendem, não é verdadeira.”

Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec - 54a. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

                       RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - ALLAN KARDEC. - LIVRO II. - III - METEMPSICOSE. - QUESTÃO Nº. 613.


                        ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

                                                               LIVRO II.

                                          III – METEMPSICOSE.

                        Questão No. 613. – Por mais errônea que seja a ideia ligada à metempsicose, não seria ela o resultado do sentimento intuitivo das diferentes existências do homem?

                        - Reconhecemos esse sentimento intuitivo nessa crença como em muitas outras; mas, como a maior parte dessas ideias intuitivas, o homem desnaturou.

            A metempsicose seria verdadeira se ela se estendesse a progressão da alma de um estado inferior para um superior, realizando os desenvolvimentos que transformaram a sua natureza; mas é falsa, no sentido de transmigração direta do animal para o homem e vice-versa, o que implicaria a ideia de retrogradação ou de fusão. Ora, não podendo realizar-se essa fusão entre os seres corporais de duas espécies, temos nisso um indício de que encontram em graus não assimiláveis e que o mesmo deve acontecer com as espíritos que os animam. Se o mesmo Espírito pudesse animá-los alternativamente, disso resultaria uma identidade de natureza que se traduziria na possibilidade de reprodução material. A reencarnação ensinada pelos Espíritos se funda, pelo contrário,sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre a progressão do homem na própria espécie, o que não diminui em nada a sua dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que faz das faculdades que Deus lhe deu para seu adiantamento. Como quer que seja, a antiguidade e a universalidade da doutrina da metempsicose, e o número de homens eminentes que a professaram, provam que o princípio da reencarnação tem suas raízes na própria natureza; esses são, portanto, argumentos antes a seu favor do que contrários.
            O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se ligam ao princípio das coisas e estão nos segredos de Deus. Não é dado ao homem conhecê-los de maneira absoluta e ele só pode fazer, a seu respeito, menos suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis. Os próprios Espíritos estão longe de tudo conhecer, e sobre o que não conhecem podem ter também opiniões pessoais mais ou menos sensatas.
            É assim que nem todos pensam da mesma maneira a respeito das relações existente entre os homens e os animais. Segundo alguns o Espírito não chega ao período de humano senão depois de ter sido elaborado e individualizado nos diferentes graus dos seres inferiores da Criação. Segundo outros o Espírito do homem teria sempre pertencido à raça humana, sem passar pela fieira animal. O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar uma finalidade ao futuro dos animais que constituiriam assim os primeiros anéis da cadeia dos seres pensantes; o segundo é mais conforme a dignidade do homem e pode resumir-se da maneira que segue.
            As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente uma das outras, por via de progressão; assim o Espírito da ostra não se torna sucessivamente do peixe, da ave, do quadrúpede e do quadrúmano; cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, e cada um dos seus indivíduos tira da fonte universal a quantidade de princípio inteligente que lhe é necessária, segundo a perfeição dos seus órgãos e a tarefa que à massa após a morte.
            Aqueles dos mundos mais adiantados que o nosso (ver item 188) são igualmente constituídos de raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens que são seus auxiliares, mas não procedem absolutamente dos terrestre, espiritualmente falando. Com o homem já não se dá o mesmo.
            Do ponto de vista físico o homem constitui evidentemente um canal do canal seres vivos; mas do ponto de vista moral há uma solução de continuidade entre o homem e o animal. O homem possui, com sua particularidade, a alma ou o Espírito, centelha divina que lhe dá o senso moral e um alcance intelectual que os animais não possuem ; é o seu ser principal, preexistente e sobrevivem ao corpo, conservando a sua individualidade. Qual a origem do Espírito? Onde está o seu ponto de partida? Forma-se ele do princípio inteligente individualizada? Isso é um mistério que seria inútil procurar e penetrar e sobre o qual, como dissemos, só podemos construir sistemas.
            O que é constante e ressalta ao mesmo tempo do raciocínio e da experiência é a sobrevivência do Espírito, a conservação de sua individualidade após a morte, sua faculdade de progredir, seu estado feliz e infeliz, proporcional ao seu adiantamento na senda do bem, e todas as verdades morais que são a consequência desse princípio. Quanto às relações misteriosas existentes entre o homem e os animais, isso repetimos, está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas cujo conhecimento atual nada importa para o nosso adiantamento e sobre as quais seria inútil nos determos.  

Fonte: O Livro Dos Espíritos - 54o. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

            * Estude o “Livro dos Espíritos” e conhecereis a verdadeira vida, e, quem és verdadeiramente! 
                                               Dr. Humberto.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - ALLAN KARDEC. - LIVRO II. - III METEMPSICOSE. - QUESTÃO Nº. 612.


                             ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

                                                              LIVRO II.

                                           III – METEMPSICOSE.

                        Questão No. 612. – O Espírito que animou o corpo de um homem poderia encarnar-se em um animal?

                        - Isso seria retrogradar, e o Espírito não retrograda, O rio não remonta à nascente. (Ver item nº 118).

Fonte: O Livro Dos Espíritos - 54o. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

            * Estude o “Livro dos Espíritos” e conhecereis a verdadeira vida, e, quem és verdadeiramente! 
                                  
                                               Dr. Humberto.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - O LIVRO DOS ESPÍRITOS. - ALLAN KARDEC. - LIVRO II. - III METEMPSICOSE. - QUESTÃO Nº. 611.


                        ESTUDANDO O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

                                                        LIVRO II.

                                         III – METEMPSICOSE.

                        Questão No. 611. – A comunhão de origem dos seres vivos no princípio inteligente não é a consagração da doutrina da metempsicose?

                        - Duas coisas podem ter a mesma origem e não se assemelharem em nada mais tarde. Quem reconheceria a árvore, suas folhas, suas flores e seus frutos no germe informe que se contém na semente de onde saíram? No memento em que o princípio inteligente atinge o seu grau necessário para ser Espírito e entrar no período de humanidade, não tem mais relação com o seu estado primitivo e não é mais a alma dos animais, como a árvore não é a semente. No homem, somente existe no animal o corpo, as paixões que nascem da influência do corpo e dos instintos de conservação inerente a matéria. Não se pode dizer, portanto, que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal, e por conseguinte a metempsicose, tal como entedem não é exata.

Fonte: O Livro Dos Espíritos - 54o. Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.

            * Estude o “Livro dos Espíritos” e conhecereis a verdadeira vida, e, quem és verdadeiramente! 
                                  
                                               Dr. Humberto.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)