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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER . - N º. 228. - UMA VIDA COM AMOR XIX. - FAMA E HUMILDADE XI. - UBIRATAN MACHADO.



   CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

           UMA VIDA COM AMOR XIX.

                FAMA E HUMILDADE XI.

                                                 UBIRATAN MACHADO.

         De qualquer maneira, abandonou Pedro Leopoldo. Levou apenas a roupa do corpo. Na pequena casinha ficaram todos os seus objetos, cerca de 200 livros, disco de músicas clássica e popular. Na parede da sala, retrato de Emmanuel. A convite de amigos, segue para Uberaba.
         Chico prefere dizer que a verdadeira causa da sua transferência para o Triângulo Mineiro foi a precariedade da sua saúde.
         “Em princípios de 1958, comecei a sofrer de uma labirintite, que me incomodava bastante. Muito barulho nos ouvidos e dores de cabeça. Bezerra de Menezes, nosso benfeitor espiritual, tratou-me com dedicação. E recomendou-me que procurasse um especialista. Recorri, então, ao dr. Costa Chiabi, otorrinolaringologista com consultório em Belo Horizonte.”
         Por duas vezes, Chico viajou para Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, em busca de mudanças de clima e restabelecimento na praia. Melhorou. Mas não como precisava. Dizia que os amigos espirituais aconselharam-no a procurar um clima temperado. Pedro Leopoldo é bastante fria durante a maior parte do ano.
         Foi então que surgiu o convite do médico e médium Waldo Vieira para se fixar em Uberaba.
         Uberaba cidade tradicionalmente católica, sede de bispado, já era uma velha conhecida do médium. A primeira vez que Chico a visitou foi em 1957, como integrante da comitiva do dr. Rômulo Joviano, que levava àquela cidade planos para a construção de um pequeno parque, autorizado pelo ministro da Agricultura, dr. Fernando Costa. Muitas vezes voltaria a Uberaba, no cumprimento de suas funções, quando das exposições pecuárias, ali realizadas anualmente em maio.
         Agora, neste início de 1959, Chico vinha para ficar. A acolhida não podia ser mais calorosa. Os amigos procuraram todos os meios para facilitar a adaptação do médium no seu novo ambiente. Com sua humildade, Chico vai morar numa pequena casa. Pouco depois, começou a colaborar na construção da Comunhão Espírita Cristã.
         Iniciava-se uma nova etapa em sua vida. Pedro Leopoldo era passado. Uberaba era o presente e o futuro, a terra que lhe dava oportunidade de “renascer para as tarefas da presente reencarnação”. Por isso, o médium, sem esquecer sua cidade natal, sempre se mostrou agradecido à Uberaba.
         “Tenho motivos especiais para amar sempre e cada vez mais esta cidade que me acolheu com tanta bondade humana. Em minhas preces, rogo a Deus que a engrandeça constantemente e sempre mais”.

            Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. edição, - Editora Martin Claret Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 227.. - UMA VIDA COM AMOR XVIII. - FAMA E HUMILDADE X. - UBIRATAN MACHADO.-



  CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

        UMA VIDA COM AMOR XVIII.

               FAMA E HUMILDADE X.
                                                          
                                                 UBIRATAN MACHADO.

         1958. Chico Xavier, autor de 61 livros, famoso em todo o mundo, considerado o maior psicografado vivo, continuava vivendo na humildade casa térrea em Pedro Leopoldo. Respeitado mesmo pelos que não acreditavam nos seus dons mediúnicos. O que ninguém colocava em dúvida era a sua boa fé, sua admirável honestidade.
         Julho de 1958. Jornais de todo o Brasil reproduziam declarações de Amauri Pena, sobrinho de Chico. Amauri era filho de Maria da conceição, a irmã que conduzira Chico involuntariamente ao espiritismo. Amauri procurara a redação de um jornal de Belo Horizonte, e ali fizera revelações sensacionais que, segundo uma manchete da época, “desmascaravam Chico Xavier”.
         Segundo as declarações de Amauri, as obras psicografadas por ele (Camões lhe teria ditado um novo Lusíadas), como pelo tio, não passavam de mistificações. E acusava:
         “Estou aqui para proclamar em alto e bom som que tudo que tem escrito até agora, apesar das diferenças de estilo, foi criado pela minha própria imaginação, sem que para isso houvesse qualquer interferência de almas do outro mundo, ou qualquer outro fenômeno miraculoso. Assim como tio Chico, tenho uma enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer estilo de grandes autores. Como ele, descobri isso muito cedo. Tio Chico é inteligente, lê muito e, com ou sem auxílio do outro mundo, vai continuar escrevendo seus versos e SUS livros.”
         A imprensa explora fartamente as declarações de Amauri. Chico Xavier evitou qualquer alusão ao assunto. Algum tempo depois, seu sobrinho morreu, em plena loucura. Deixara de trabalhar e começava a beber sem medida. Nunca das raras vezes em que se dispôs a tocar no assunto, Chico admitiu que Amauri fizera aquele escândalo todo motivado pelo dinheiro.
*
            Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. edição, - Editora Martin Claret Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

sábado, 20 de janeiro de 2018

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 226. - UMA VIDA COM AMOR XVIII. - FAMA E HUMILDADE IX. - UBIRATAN MACHADO.

   CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

         UMA VIDA COM AMOR XVIII.

               FAMA E HUMILDADE IX.
                                                          
                                                   UBIRATAN MACHADO.

         Contestado pela igreja, Chico tornou-se amigo de vários padres, seguidores de um ecumenismo mais largo que o atual, que exclui os espíritas. Certa vez, o médium seguia de ônibus para Belo Horizonte. Na poltrona ao lado viajava um sacerdote.
         Cumprimentaram-se, de acordo com a velha polidez mineira, e, cada um por seu lado, começaram a ler. Em certo trecho da viagem, passaram por um arraial embandeirado. Comemorava-se o dia de São Pedro e São Paulo.
         “Que coincidência – comentou o padre – Imagine o senhor que estou lendo a história de São Paulo, e o autor do livro lhe dá proeminência sobre São Pedro. Não se pode concordar com isso, Jesus entregou as chaves da Igreja a São Pedro.”
         Chico deu a sua opinião.O diálogo se estabeleceu e o padre ficou surpreso com os conhecimentos teológicos do desconhecido.
         “O senhor estudou teologia?”
         Não. Cursei apenas até o quarto ano primário. Mas sou médium...”
         “O Senhor é o Chico Xavier de Pedro Leopoldo?”
         O padre perguntou se poderia lhe escrever, Chico anuiu ao seu desejo. Pouco depois iniciava-se uma correspondência que duraria anos.
*
         Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. edição, - Editora Martin Claret Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                            RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 224. - UMA VIDA COM AMOR XVIII. - FAMA E HUMILDADE VIII. - UBIRATAN MACHADO.


   CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

         UMA VIDA COM AMOR XVIII.

             FAMA E HUMILDADE VIII.
                                                          
                                                       UBIRATAN MACHADO.

         Apesar de sua clarividência e de seus constantes diálogos com o Além, muitas vezes Chico Xavier deixou-se surpreender e emocionar pela presença dos mortos. Foi assim com o poeta Jésus Gonçalves. Gravemente doente, Jésus vivia em Pirapitingui, SP. Através de amigos comuns, começou a se corresponder com Chico. No meio da correspondência, envia-lhe retratos. E dizia que ao partir da Terra, não deixaria de se comunicar com o médium. E, quando morreu, cumpriu realmente a promessa.
         Em fevereiro de 1947, chegaram a Pedro Leopoldo, provinientes de São Paulo, dois amigos de Chico: Francisco de Paula Cardoso e o dr. Raul Soares. Sem programa determinado, os três resolveram reunir-se no Centro Luiz Gonzaga, a fim de orar.
         Chico sentou-se entre os dois companheiros. Pouco depois, Emmanuel apresentava-se, dava a sua mensagem e despedia-se. O médium ainda se achava concentrado quando viu a porta de entrada iluminar-se com uma luz suave. Surgiu, então, um espírito “em condições admiráveis”, diz Chico. “Além da aura de brilho pálido que o circundava, trazia luz não ofuscante, mas clara e bela, a envolver-lhe.”
         Pela linguagem universal do pensamento, o médium indagou quem de quem se tratava. O espírito aproximou-se e respondeu em voz calma:
         “Sou Jésus Gonçalves, Chico. Estou cumprindo minha promessa, Vim Vê-los”.
         Emocionado, o médium começou a chorar de maneira incontrolável. Notando a preocupação dos amigos, Chico a muito custo, perguntou-lhes se sabiam da morte de Jésus. Ambos desconheciam o fato. O espírito ditou ainda dois sonetos, no final da reunião. No dia seguinte, os dois amigos, seguiram para Pirapitingui, a fim de averiguar o que acontecera com Jésus. Ao chegar lá, souberam que o poeta havia falecido alguns dias antes.  
*
            Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. edição, - Editora Martin Claret Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 224.. - UMA VIDA COM AMOR XVIII. - FAMA E HUMILDADE VII. - UBIRATAN MACHADO.



   CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

         UMA VIDA COM AMOR XVIII.

               FAMA E HUMILDADE VII.
                                                          
                                                  UBIRATAN MACHADO.

         Em 1946, Chico adoeceu de novo. O caso era grave. O corpo achava-se debilitado pelos constantes trabalhos. Sentia-se fraco, sem ânimo para nada. O diagnóstico médico era de tuberculose.
         Conta Ramiro Gama que, em uma certa manhã de sol, ao ver o médium tão triste, sentado à porta da casa Emmanuel pôs-lhe a mão no ombro e disse:
         “Procure reagir. Sua enfermidade é tanto do corpo como do espírito. Não desanime. Se Deus quiser, vai ficar bom. Ao dormir, lembre-se de mim. Vou levar seu Espírito a um lugar muito lindo. Lá, ele será medicado.”
         Ao deitar-se, Chico não se esqueceu do compromisso com o amigo. amigo. Adormecendo,viu-se passeando em Espírito por um jardim maravilhoso, com flores, como nunca vira na Terra.
         Lá no fim, sentado num banco e envolto muita luz alaranjada, estava um menino delicado. Emmanuel fez a apresentação. E, para surpresa do médium, o garoto segurou-o no colo com extrema felicidade. Passou as pequenas mãos luminosas pelo corpo de Chico, acariciou-o, apertou-o de encontro ao peito, e depois lhe disse sorrindo:
         “Pronto, está medicado”.
         No regresso para casa, ainda no espaço, Emmanuel explico-lhe:
         “Você recebeu um remédio de que estava necessitado: transmissão de fluidos. Pela manha, vai acordar bem melhor, mais forte, sem cansaço e sem febre”.
         A partir daí, o médium começou a melhorar, sarando rapidamente.

         Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. edição, - Editora Martin Claret  Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)