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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

- MENSAGEM ESPECIAL. - CARTA ÍNTIMA. - MEIMEI. (CHICO XAVIER.)

                         CARTA ÍNTIMA.

            É VERDADE. Conseguiste matrícula na escola da luz, a fim de possas servir com mais segurança na Causa do Bem, mas encontras empeços de toda espécie, no rumo das aquisições a que te diriges.
            Consideras muito difíceis as matérias em pauta.
            Quantas falhas nas provas de paciência? Quantos desacertos nos exercícios da caridade? Quantos desajustes nas demonstrações de tolerância? E, sobretudo, que montão de erros nos exames do amor?
            E choras verificando os problemas que se te afiguram insuperáveis.
            Sofres com dependências e recapitulações, boletins de alarme e conseqüências infelizes de teus próprios enganos.
            De quando a quando, eis que se te amplia o desencanto, observando o alto número dos companheiros que desertam das aulas e sentes que o vazio cresce ao redor da carteira de trabalho em que te vês.
            Entretanto, não esmoreças.
            Prossegue.
            Possivelmente, ainda não te conscientizaste de que o professor amigo te acompanha?
            Onde haveria escola sem mestre?
            Ouve. O instrutor que te acolheu, de braços abertos, não te abandona.
            Se ele te registra os equívocos e as crises, é que deseja conduzir-te à certeza e a serenidade nos conhecimentos que buscas.
            E se insiste contigo para que te mantenhas no aprendizado é porque te ama.
            Quando te entristeces, ele é a esperança que te restaura o ânimo enfraquecido.
            Quando te afliges, ei-lo a pacificar-te no clarão do discernimento.
            Confia e segue adiante.
            Ele sabia que vieste à escola a fim de assimilar recursos que, até agora, não possuis e, por isso mesmo, não te pede a elevação que ainda não tens.
            Apóia-te nele e persevera.
            Em qualquer dificuldade, chama por ele. Talvez ainda não saibas que ele, o nosso mestre, é mais conhecido pelo nome de Jesus Cristo.

                                                                                  MEIMEI. (Chico Xavier).

Fonte: Livro “Deus Aguarda” - MEIMEI - F. C. Xavier - 1. Edição - Editora GEEM - São Bernardo do Campo. SP - 1980.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - CARTA ÍNTIMA. - AUTA DE SOUZA. (CHICO XAVIER.)

                                 CARTA ÍNTIMA.

                        Escuta, meu irmão! Pelo caminho
                        Da miséria terrestre, há muitas dores;
                        Muito fel, muita sombra, muito espinho,
                        Entre falsos prazeres tentadores.

                        Há feridas que sangram... Há pavores
                        De órfãos sem lar, sem pão e sem carinho:
                        Confortaremos os pobres sofredores,
                        Almas saudosas do Celeste Ninho!

                        Jesus há de sorrir com o teu sorriso,
                        Quanto faças no mundo o bem preciso,
                        Pelo que sofre em desesperação.

                        Todo o bem que plantares nessa vida,
                        Há de esperar tua alma redimida
                        Nos caminhos de luz e redenção!

                                                                       - AUTA DE SOUZA.

            Nascida em 12 de setembro de 1876, em Macaíba, Rio Grande do Norte, desencarnou a 7 de fevereiro de 1901, portanto aos 24 anos, em Natal. Deixou um único livro, Horto, cuja primeira edição, prefaciada por Olavo Bilac, em outubro de 1899, apareceu em 1900 e se esgotou em três meses. A segunda edição feita em Paris, em 1910, traz uma biografia da Autora por H. Castriano,. Finalmente, teve uma terceira edição no Rio de janeiro, em 1936, prefaciada por Alceu de Amoroso Lima. Espírito melancólico, sofredor, muito místico. Seu estilo simples e triste se reproduz perfeitamente nestes versos Mediúnicos.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

- POEMAS ESPÍRITAS. - CARTA LIGEIRA. II - ALFREDO NORA. (CHICO XAVIER.)


                                   CARTA LIGEIRA.

                                                           II

                                   Oh! Meu caro, se eu pudesse
                                   Dizer tudo o que não disse,
                                   Sem a velha esquisitice
                                   Que inda agora me acontece!

                                   Entretanto, é clara a messe
                                   Da sementeira de asnice.
                                   Perdi tempo em maluquice
                                   E o tempo me desconhece.

                                   É natural que padeça
                                   A minha pobre cabeça
                                   Perante a Luz, face a face.

                                   Não me olvide em sua prece,
                                   Desejo que a luta cesse,
                                   Que a coisa melhore e... passe.


                                                                       ALFREDO NORA

            Alfredo José dos Santos Nora nasceu em 18 de novembro de 1881, no município de Piraí, Estado do Rio, e desencarnou em 13 de novembro de 1948. Depois de estudar engenharia até ao 4 º ano de curso, tornou-se funcionário da central do Brasil, aposentando-se como Agente de 1ª classe. Poeta e jornalista, colaborou em várias revistas e jornais.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                               RHEDAM. (rhedam@gmail.com)