DA MEDIUNIDADE ENTRE OS ANIMAIS.
236. e) A questão da mediunidade dos animais se acha completamente resolvida na dissertação seguinte, dada por um Espírito, da qual se podem apreciar a profundidade e a sagacidade pelas citações que já tivemos ocasião de fazer. Para bem compreender o valor da sua demonstração, é essencial reportar-se à explicação que deu o papel do médium nas comunicações, e que reproduzimos na questão n º. 235.
Esta comunicação foi dada em seguida a uma discussão que teve lugar, a esse respeito, na sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
“Desse progresso constante, invencível, irrecusável da espécie humana, e desse estacionamento indefinido das outras espécies arruinadas, concluí comigo que existem princípios comuns ao que vive e ao que se move sobre a Terra: o sopro e a matéria, não é menos verdade que só vós, Espíritos encarnados, estais submetidos a essa inevitável lei do progresso que vos impele fatalmente para diante, e sempre para diante. Deus colocou os animais ao vosso lado como auxiliares para vos alimentar, vos vestir, vos secundar. Deu-lhes uma certa dose de inteligência porque, para vos ajudar, precisariam compreender, e proporcionou sua inteligência aos serviços que são chamados a fazer, mas, em sua sabedoria, não quis que estivessem submetidos à mesma lei do progresso; tais como foram criados, tais ficaram e ficarão até a extinção de suas raças.
ERASTO. (Discípulo de Paulo.)
Fonte: “O Livro dos Médiuns” - Allan Kardec - 18a. Edição - Editora IDE - Araras, SP - Abril 1991.
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