Powered By Blogger

sábado, 29 de dezembro de 2018

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - SONETO. - JOÃO DE DEUS. (CHICO XAVIER.)


                                     SONETO

Como outrora, entre ovelhas desgarradas,
O coração tocado de agonias,
O Mestre chora como Jeremias,
Vendo o mundo nas lutas condenadas.

Sempre a miséria e a dor nos vossos dias!
Sempre a treva nas míseras estradas...
Preces infindas e desesperadas,
Do caminho de lágrimas sombrias...

Dois milênios contando o grande ensino
Do Amor, o luminoso bem divino,
Sobre as desolações do mundo velho...

Mas, em todos os tempos é a vaidade
No egoísmo da triste Humanidade,
Demorando as vitórias do Evangelho.

João de Deus

NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.


            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário