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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 207. - UMA VIDA COM AMOR V - UBIRATAN MACHADO..


     CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

                UMA VIDA COM AMOR V
                                                          
                                                  UBIRATAN MACHADO.

                                   COM O DIABO NO CORPO.

            (...) Muitas vezes, durante as aulas, Chico Xavier ouvia vozes de Espíritos, o sentia mãos sobre as suas, guiando-lhe os movimentos na escrita, sem que os demais alunos o percebessem.
            “Isto me criava muitos constrangimentos”.
            Em 1922 comemorou-se em todo o pais o centenário da Independência. O Governo de Minas Gerais  institui diversos prêmios de redação para alunos da 4ª série primária. O assunto era livre, desde que pertencesse a história do Brasil.
            Chico então com 12 anos.cursava o 4º ano. A professora, dona Rosária Laranjeira, marcou data para a composição. Naquele dia, quando se preparava para iniciar a tarefa, Chico viu um homem a seu lado, ditando-lhe o que deveria escrever.
            Assustado, indagou ao companheiro de banco se ele também estava vendo o homem. O menino negou, dizendo que aquilo era ilusão, conseqüência da sua preocupação. Enquanto isso, o homem ia ditando as frases de abertura do trabalho.
            “Dona Rosária Laranjeira era católica fervorosa e começou a asustar-se com minhas composições.”
            Chico pediu, então, licença a professora. Levantou-se, aproximou-se do estrado sobre o qual ficava a cadeira de D. Rosária e lhe disse, em voz baixa:
            “Dona Rosária, perto de mim está um homem ditando o que devo escrever.”
            Mulher compreensiva, que “tinha a virtude da caridade”, segundo Chico, ela perguntou, também em voz baixa:
            “O que o homem está mando você escrever?”
            Chico repetiu a frase: “O Brasil, descoberto por Pedro Álvares Cabral, pode ser comparado ao mais precioso diamante do mundo, que logo passou a ser engastado na coroa portuguesa...”
            Admirada, mas tolerante, D. Rosária mandou-o sentar-se na carteira e concluir a prova. Não importava se o texto fosse ditado ou não por um homem invisível. O importante era concluí-lo.
            Algumas semanas depois, a Secretária de Educação de Minas divulgava os resultados do concurso, disputado por milhares de estudantes de todo o estado: Chico Xavier recebera menção honrosa.

            Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. edição, - Editora Martin Claret Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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