EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO.
CAPÍTULO VII.
Bem-aventurados
os pobres de espírito
Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes
7.
Disse, então, Jesus estas palavras: “Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da
Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as
teres revelado aos simples e aos pequenos.” (Mateus, 11:25.)
8.
Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas
coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por
as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a
compreendê-las. É que cumpre se entenda que os primeiros são Bem-aventurados
os pobres de espírito os humildes, são
os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a
gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano,
os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual,
quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antiguidade, douto era
sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos
segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dele
se prostram.
Fonte: O
Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131
a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.
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