TRABALHO
E SACRIFÍCIO.
Filhos, todo trabalho é santo,
contudo, é forçoso não esquecer a santidade de maior trabalho de sacrifício na
exaltação do bem:
quando tudo parece obstáculo
intransponível;
quando a dificuldade econômica nos
exaurir as últimas energias;
quando a enfermidade parece
eliminar-nos todas as forças;
quando a solidão nos envolve em seu
manto imponderável de cinza;
quando a calúnia nos fere, de rijo, ameaçando
prostrar-nos o coração;
quando a maioria dos companheiros
nos estende o fel da dúvida em troca de
nossas esperanças mais belas;
quando a tentação nos cerca o
espírito necessitado de segurança, ofertando vantagens materiais à custa de
nossa deserção do dever a cumprir;
quando o desânimo, por frio
doloroso, busca entorpecer-nos as fibras mais íntimas;
quando o cárcere de nossos
testemunhos se ergue, aflitivo, portas a dentro de nossa própria casa,
aprisionando-nos em superlativo sofrimento moral...
Nesses minutos supremos, é preciso
trabalhar mais confiando-nos à Bênção Divina, que brilha, infatigável, no
Trabalho Maior.
Trabalhar, sim porque é trabalhando
no bem de todos que enxugaremos as próprias lágrimas e venceremos as próprias
fraquezas, de modo a que todo mal nos esqueça,
por invulnerável às arremetidas da sombra.
Filhos,
não vos deixeis abater diante da luta. O apostolado da redenção inclui todas as
dores. Lembremo-nos de que, perseguido e tentado, Jesus trabalhou
sempre... ainda mesmo na cruz, à frente
da morte, trabalhou na obra do perdão sem limites. E não nos esqueçamos de que é pelo trabalho
que poderemos responder ao Divino Apelo que, há muitos séculos, fluiu da divina
Palavra:
- “Sê fiel e dar-te-ei a coroa da
vida.”
BATUÍRA
Fonte: Livro “PAZ E RENOVAÇÃO”, -
autores Espíritos Diversos, - Psicografia Francisco Cândido Xavier, - 3 ª.
edição, - Editora CEC, UBERABA, MG. – 1972.
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