DIANTE DA TERRA.
Teríamos
sido, porventura, situados na gleba do mundo para fugir de colaborar no
progresso do mundo, quando o mundo nos provê com todas as possibilidades
necessárias so progresso de nós mesmos?
Muitos
companheiros se marginalizam em descanso indébito, junto à seara do bem
alegando que não suportam os chamados problemas intermináveis do mundo;
desejariam a estabilidade e a harmonia por fora, a fim de se mostrarem
satisfeitos na Terra, quando a harmonia e a estabilidade devem morara por
dentro de nós, de modo a que nossos encargos, à frente do próximo, se façam
corretamente cumpridos.
O
mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe
presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades
educativas.
O
progresso é um caminho que avança. Daí, o imperativo de contarmos com oposições
e obstáculos toda vez que nos engajamos na edificação da felicidade geral.
Omissão,
no entanto, é parada significando recuo. Entendemo-nos na posição de obreiros
sob a presão de crises renovadas.
Todos
faceamos permanentemente renovação, a cada passo da vida.
Nem
tudo, o que tínhamos ontem por certo, nos quadros exteriores da experiência,
continua como sendo certo nas horas de hoje. Os ideais e objetivos prosseguem
os mesmos, a nós definirem aspiração e trabalho, entretanto, modificaram-se
instrumentos e condições, estruturas e circunstâncias.
A
Terra, porém, nos pede cooperação no levantamento do bem de todos ea ordem não
é deserção e sim adaptação. Em suma, estamos chamados à vivência do mundo, a
fim de compreender e melhorar a vida em nós e em torno de nós, servindo ao
mundo sem deixarmos de ser nós mesmos e buscando a frente, mas sem perder o
passo de nossos contemporâneos, para que não venhamos acorrer risco de seguir
para a frente demais.
EMMANUEL.
Fonte: Livro “PAZ E RENOVAÇÃO”, -
autores Espíritos Diversos, - Psicografia Francisco Cândido Xavier, - 3 ª.
edição, - Editora CEC, UBERABA, MG. – 1972.
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