APOIO FRATERNO.
O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XVI.
Pergunta — Muitos
fumantes — ao contrário do que dizeis — afirmam que o cigarro lhes acalma os
nervos em vez de excitá‐los Como se explica isso?
Ramatís — Os sedativos, principalmente os barbituratos, também “acalmam os nervos”
mas, com o tempo, terminam causando depressão nervosa e, mais tarde, perturbam
completamente todo o sistema nervoso do ser humano. Como toda ação do corpo
astral da criatura se apoia fundamentalmente no grande nervo simpático, que é o
responsável por todos os impactos emotivos e preocupações do Espírito
encarnado, é na zona abdominal que mais se acentuam as úlceras e as estenoses
tão comuns nos vossos dias. Acontece que a parte “astral” do fumo tende a se
condensar nessa mesma região, visto que as suas emanações se refletem no sistema
nervoso do ser, desde a medula alongada até os nervos distribuídos pelo abdômen,
ou seja pela região do “plexo abdominal”. Surgem então no indivíduo os casos de
amnésia progressiva, cefalalgias crônicas e neurastenias, que se irradiam
particularmente dessa região e que parecem ficar suavizadas com o socorro do
cigarro. No entanto, trata-se apenas da chamada “angústia astral” do vício,
como reflexo da região onde o corpo físico se liga à indumentária astral, acontecimento
este que se torna insuportável após a desencarnação e ingresso no AlémTúmulo.
O efeito hipnótico que o astral do fumo produz sobre o nervo simpático,
após a nicotina penetrar na circulação, é tomado por muitos como “acalmação dos
nervos”.
O fumo interpenetra todos os interstícios do corpo físico e fixa-se em forma
residual, até que os rins, o fígado, a pele e os intestinos possam eliminá-lo satisfatoriamente.
No entanto, isso se torna difícil, porque o fumante continua a alimentar o
vício, saturando o organismo e enfraquecendo profundamente as suas defesas
comuns contra as agressões microbianas ou de tóxicos de outra natureza, e cada
vez mais necessita de antitoxina para combater o acréscimo dos venenos do
tabaco. E de tal modo essa saturação que, durante qualquer banho a vapor, o
corpo do viciado do fumo transpira fortemente o odor acre da nicotina!
Enquanto os seus órgãos funcionam com regularidade, ele pode sentir-se imunizado
contra o veneno do fumo mas, assim que a natureza começa a cederem suas
defesas, devido ao excesso da carga tóxica, acentua-se a sua decadência física
e predominam então as enfermidades incubadas.
Como o tóxico do tabaco deprime fortemente certas pessoas e exige-lhes o
máximo de defesa para debelarem sua agressividade venenosa, elas emagrecem e
atribuem então sua esbelteza física ao fato de fumarem. Quando, porém, deixam o
vício, os seus organismos abandonam as suas defesas e se servem de todas as energias
disponíveis para repararem as zonas debilitadas e reduzir as antitoxinas que
perturbam o trabalho glandular, de cujo aproveitamento satisfatório, ao lado de
maior dinâmica orgânica, resulta então o aumento de gordura. No entanto, com o
decorrer do tempo e o esgotamento das antitoxinas que circulavam em excesso, o
organismo retorna à normalidade e desaparece a excessiva gordura, voltando a
forma física ao seu tipo normal biológico de antes de fumar.
Fonte: Livro
FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª
edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010.
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