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sábado, 10 de fevereiro de 2018

- PROBLEMAS DE DROGAS EM SUA FAMÍLIA E AMIGOS? - PROCURE NAR-ANON! - N º. 227. -APOIO FRATERNO. - O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XIV - RAMATÍS. (HERCÍLIO MAES.)

                      APOIO FRATERNO.

O VÍCIO DE FUMAR E SUAS CONSEQUÊNCIAS FUTURAS XIV.

Pergunta - Mas a natureza não sabe defenderse das toxinas do fumo?

Ramatis - Se a natureza não soubesse defender-se tão sabiamente quando a criatura fuma o primeiro cigarro, é quase certo que esta tombaria irremediavelmente envenenada! Por isso, assim que o menino pratica a estultícia de estrear no vício do fumo, o seu organismo lança mão dos mais aflitivos e desesperados recursos, quer na tentativa de fazê-lo desistir de sobrecarregar-se com o excesso de nicotina mortal, como também para ganhar tempo e neutralizar o veneno já inalado através do primeiro cigarro. Daí o motivo das náuseas, da salivação abundante, dos vômitos imediatos e coercitivos com que o corpo lança fora certa parte dos venenos já condensados no estômago pela queima do tabaco.
Depois dessa expulsão urgente pela via bucal, surgem os suores frios que, examinados em laboratórios, revelam conter várias substâncias perigosas que foram drenadas apressadamente pela eliminação sudorífera. Em certos casos de debilidade orgânica do paciente, a natureza ainda se serve de outros recursos, apressando a diurese ou produzindo surtos disentéricos com que elimina a carga tóxica e agressiva, produzida pelo fumo. Se, porém, o indivíduo teima em se entregar ao vício do fumo, o seu organismo o pressente e mobiliza outros recursos para constituírem sua defesa futura. Daí o condicionamento gradativo e instintivo que se efetua pouco a pouco no indivíduo, permitindo-lhe, mais tarde, consumir grande quantidade de cigarros sem se envenenar de imediato.
Mas, no futuro, surgem outros efeitos das toxinas do fumo e que, do caráter agudo dos primeiros envenenamentos, os transforma desapercebidamente em casos crônicos no fumante inveterado, embora sob melhor controle do seu organismo contra os venenos. Surgem então periódicas dores de cabeça, que geralmente provêm do monóxido de carbono; as irritações dos brônquios, da garganta e dos pulmões, produzidas pela amônia ou piridina, e também das fossas nasais, devido ao calor da brasa do cigarro, que cresta as mucosas sensíveis das narinas. Há, ainda, os efeitos danosos dos derivados alcatroados do fumo, que também atuam por longo tempo, atacando os pulmões e enegrecendo os dentes.
Além da nicotina, que é o alcaloide mais ofensivo contido no fumo, a absorção incessante das outras substâncias agressivas que enunciamos também lesa todas as defesas orgânicas e dificulta principalmente a filtração hepática, criando campo favorável para os resfriados comuns e as constipações intestinais.
Mesmo a dispepsia — tão apontada como produto do “excessivo nervosismo” próprio do homem dinâmico do século XX — tem no vício do fumo um dos seus principais agentes patogênicos, pois é através da saliva nicotinizada que se perturba o metabolismo da produção e combinação dos sucos gástricos. As toxinas do fumo agridem também a delicada mucosa intestinal; minam-lhe as defesas e perturbam as funções digestivas e dos fermentos enzimáticos.
Os venenos do fumo terminam integrando-se à circulação sanguínea e passam a formar resíduos nocivos, constituindo-se como reserva prejudicial no organismo, cuja eliminação se torna demorada e dificultosa, porque o homem ainda se sobrecarrega de sais, condimentos e alcoólicos, que agravam o trabalho drenativo pelas vias emunctórias. Assim, retarda-se a limpeza e a higiene do corpo, e o fumante jamais se apresenta completamente saudável, pois vive permanentemente assediado por um ou outro incomodo orgânico.
Conviria que, em caso de envenenamento crônico mais grave, o fumante inveterado permanecesse algumas semanas em repouso, e até sob jejum quase completo, alimentando-se à base de suco& de frutos e privando-se de condimentos e sal. É um tratamento de emergência em que o repouso, a pouca alimentação e a dieta de substâncias excitantes permitem o aproveitamento total das funções dos órgãos de defesa e limpeza, drenando para fora do corpo os tóxicos nocivos do fumo.
Para se comprovar a existência de intoxicação em um homem viciado com o fumo, é bastante umedecer-se um lençol e enrolá-lo no seu corpo despido, para, depois de transpirado, verificar-se no lençol a sua forma exata modelada pela nicotina expulsa no suor. Essa é uma das mais importantes provas de que o tabagista é um intoxicado permanente e vulnerável às doenças mais comuns.

            Fonte: Livro FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010. 

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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