BENFEITORES DESENCARNADOS.
Reunião
pública de 12/12/1960. - Questão nº 267 Parágrafo 17º
Perceberás, sem dificuldade, a presença deles.
Onde as vozes habituadas a escarnecer se mostram a ponto de
condenar, eles falam a palavra da compaixão e do entendimento.
Onde as cruzes se destacam, massacrando ombros doridos, eles
surgem, de inesperado, por cireneus silenciosos, amparando os que caíram em
desagrado e abandono.
Onde os problemas repontam, graves, prenunciando falência, eles
semeiam a fé, cunhando valores novos de trabalho e esperança.
Onde as chagas se aprofundam, dilacerando corpo e alma, eles se convertem
no remédio que sustenta a força e restaura a vida.
Onde o enxurro da ignorância cria a erosão do sofrimento, no solo
do espírito, eles plantam a semente renovadora da elevação, regenerando o
destino.
Onde os homens desistem de auxiliar, eles encontram vias
diferentes de ação para a vitória do Amor Infinito.
*
Anseias pela convivência dos benfeitores desencarnados, com
residência nos Planos Superiores, e tê-los-ás contigo, se quiseres.
Guarda, porém, a convicção de que todos eles são agentes do bem
para todos e com todos, buscando agir através de todos em favor de todos.
Disse Jesus: “Quem me segue não anda em trevas.”
Se acompanhas os Bons Espíritos que, em tudo e por tudo, se
revelam companheiros fiéis do Cristo, deixarás para sempre as sombras da
retaguarda e avançarás para Deus, sob a glória da luz.
Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, -
Emmanuel, - Psicografado por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora
F E B, - Rio de Janeiro, RJ, - Abril de 2000.
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