Pergunta - Conhecemos
criaturas que conseguiram viver até 100 anos, embora fumando ininterruptamente!
Como se explica isso?
Ramatís - Embora se verifique o caso de criaturas viverem até um cento de anos,
fumando e demonstrando boa saúde, como no caso dos camponeses e escravos
africanos do Brasil colonial, o fumo é sempre um terrível inimigo da criatura
humana. Sem dúvida, a maioria da humanidade não consegue imunizar-se satisfatoriamente
contra os seus efeitos perniciosos. Não vemos razões sensatas para se fumar e
sofrer as consequências do tabaco só pelo fato de serem notadas algumas
exceções em criaturas que, embora fumando exageradamente, ainda gozam saúde. É
de senso comum que as resistências orgânicas variam de indivíduo para
indivíduo, motivo pelo qual o mais sensato, ainda, é não fumar!
Todas as lesões orgânicas são afetadas pelos venenos do fumo; o
cardíaco, principalmente, é uma das maiores vitimas da nicotina e dos ácidos
venenosos do tabaco, pois a sua respiração, perturbada pela insuficiência do
trabalho do coração, ainda mais se perturba com os tóxicos voláteis que lhe afetam
os brônquios e os pulmões. Os hepáticos — cujo fígado funciona com dificuldade para
filtrar até as substâncias mais inofensivas — são outras tantas vítimas da ação
insidiosa do fumo, pois este, com a sua carga de nicotina, amoníaco, extratos azotados,
substâncias minerais, matérias oleosas e graxosas, os ácidos málico, nítrico e
oxálico, exige-lhe trabalhos anormais que agravam ainda mais a saúde do
enfermo. É de lamentar que muitos dos que ignoram ou fazem pouco caso da nocividade
do fumo, já portadores de um fígado combalido pela toxicose alimentar, ainda
pratiquem a insensatez de, nas fases de convalescença, fumar cigarro após
cigarro!
Fonte: Livro
FISIOLOGIA DA ALMA. – RAMATIS. – Psicografado pelo Médium HERCILIO MAES. – 15 ª
edição. – Editora do Conhecimento – Limeira, SP. – Ano 2010.
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