CHAVES LIBERTADORAS.
Desgosto.
Qualquer contratempo aborrece.
No entanto, sem desgosto, a
conquista de experiência é impraticável.
Obstáculo.
Todo empeço atrapalha.
Sem obstáculo, porém, nenhum de nós
consegue efetuar a superação das próprias deficiências.
Decepção.
Qualquer desilusão incomoda.
Todavia, sem decepção, não chegamos
a discernir o certo do errado.
Enfermidade.
Toda doença embaraça.
Sem a enfermidade, entretanto, é
muito difícil consolidar a preservação consciente da própria saúde.
Tentação.
Qualquer desafio conturba.
Mas, sem tentação, nunca se mede a
própria resistência.
Prejuízo.
Todo golpe fere.
Sem prejuízo, porém, é quase impossível
construir segurança nas relações uns com os outros.
Ingratidão.
Qualquer insulto à confiança estraga
a vida espiritual.
No entanto, sem o concurso da
ingratidão que nos visite, não saberemos formular equações verdadeiras nas
contas de nosso tesouro afetivo.
Desencarnação.
Toda morte traz dor.
Sem a desencarnação, porém, não
atingiríamos a renovação precisa, largando processos menos felizes de vivência
ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.
Compreendamos, à face disso, que não
podemos louvar as dificuldades que nos rodeiem, mas é imperioso reconhecer que,
sem elas, eternizaríamos paixões, enganos, desequilíbrios desacertos, motivo pelo qual será justo
interpretá-las por chaves libertadoras, que funcionam em nosso espírito se mude
para o que deve ser, mudando em si e fora de si tudo aquilo que lhe compete
mudar.
ANDRÉ LUIZ.
Fonte: Livro “PAZ E RENOVAÇÃO”, -
autores Espíritos Diversos, - Psicografia Francisco Cândido Xavier, - 3 ª.
edição, - Editora CEC, UBERABA, MG. – 1972.
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