Powered By Blogger

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 223. - ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! OBRAS DE RAMATIS e ROUSTAING. - REVISTA INFORMAÇÃO.

ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

    OBRAS DE RAMATIS e ROUSTAING.

Por que há uma certa reação contrárias às Obras de Ramatis? Algum comentário sobre as Obras de Roustaing. Tem algo a ver com o Espiritismo?

Qualquer obra como é natural produz uma reação. Houve uma reação inicial em relação ao “NOSSO LAR”. No entanto, aos poucos, a obra foi sendo digerida e aceita pela maioria dos espíritas brasileiros, de tal forma que, hoje, se constitui numa das obras mais procuradas e mais lidas. O mesmo não aconteceu com Ramatis e com Roustaing, porque muitas coisas nesses autores parece contrariar frontalmente uma visão e uma postura espírita, nos moldes divulgados por Allan Kardec. Uma característica bem visível em Kardec é o espírito critico de quem milita na doutrina, a partir de uma postura racional, cientifica em relação a fenômenos, a revelações, aos “fatos miraculosos”. Em suas obras particularmente em o “LIVRO DOS MÉDIUNS”, Kardec revela com insistência essa preocupação, questionando todos os trabalhos que não observam os mais elementares critérios de análise. Ele chega a mostrar que não podemos aceitar todas as comunicações de forma passiva, nem mesmo aquelas que aparentemente possam revelar altos conceitos morais, quando tivermos dúvidas ou quando verificamos indícios de fraude ou mistificação. Isso, no entanto, não quer dizer que não devamos ler essas obras, que devamos colocá-las no rol dos “livros proibidos”. Alias, esta atitude não se coaduna com o Espiritismo, que pretende que seus adeptos leiam de tudo, analisem tudo e retenham apenas aquilo que é aproveitável, porque o Espiritismo não tem a pretensão de ser o dono da verdade. Portanto, é interessante que voltemos a ler Kardec que, com seu admirável bom senso, dá-nos uma orientação segura em termos de estudo, experimentação e conhecimentos espíritas.

Pergunta elaborada por: Nelson de Oliveira Lemes. – Santo Ângelo  RS.

Fonte: Revista Informação – Ano XVI – Nº. 182. - Janeiro de 1992.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário