ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!
FEITIÇO...
Eu
gostaria de saber se estou mesmo com feitiço ou não... eu creio no Espiritismo
Cristão.
Os ataques espirituais de que
possamos ser alvos fáceis decorrem, invariavelmente das nossas próprias
fraquezas. Kardec em “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”, no último
capítulo”Coletânea de Preces Espíritas”, item 16, prefácio, afirma: “Os maus
espíritos não vão onde não possam satisfazer a sua perversidade. Para os
desviar, não basta pedir-lhes, nem ordenar, porém, eliminar de si o que os
atrai. Eles farejam os vícios da alma, como as moscas fariscam as chagas do
corpo e, assim como limpais o corpo para evitar os vermes, purificai também a
alma das suas impurezas para evitar os maus espíritos. Como vivemos num mundo
onde pululam esses seres, as boas qualidades do coração nem sempre nos põem ao
abrigo das suas tentativas, mas reforçam a nossa resistência”. Esta colocação
de Kardec leva-nos a concluir que, na base de todas as obsessões ou
perturbações espirituais estão os nossos próprios problemas e que, portanto, a
maior defesa do encarnado está sempre nele mesmo. Não queremos ignorar ou
subestimar as forças contrárias que procuram nos atacar ou intimidar mas, como
espíritas, precisamos aprender a nos fortalecer intimamente, através da
autocrítica e do esforço sempre presente de correão de nosso comportamento.
Crer em Deus, confiar em si mesmo, fazer o bem tanto quanto possa, desde os
mínimos atos – e a partir das nossas relações familiares – não desejar o mal
para quem quer que seja, tudo isso constitui procedimento espírita de vida, que
nos ajudará os nossos problemas. Por outro lado, não podemos nos impressionar
com ameaças, que queiram nos amedrontar. Se o nosso propósito é bom, se o que
queremos é para a nossa própria satisfação, podemos estar certos de que Deus
nos sustentará em nossas realizações e, mesmo entre as maiores dificuldades,
saberemos concretizá-las.
Pergunta elaborada por: José de Souza da Silva. –
Ferro – MG..
Fonte: Revista Informação - Ano XV -Nº. 181. -
Dezembro de 1991.
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