A CHAVE DE LUZ.
Lembra-te de que ninguém avança sem
companhia.
Toda obra pede auxílio e cooperação.
A árvore protege a fonte, tanto
quanto a fonte alimenta a árvore.
O pão que se extingue a fome é filho
da compaixão do solo que nutriu a semente que germinou para o sol e da força do
sol que amparou a terra obscura e sustentou a semente frágil.
Assim também, vida afora, nas
empresas que o mundo te conferiu, não prescindirás de braços que te estendam
socorro e fraternidade.
Todavia, não basta exponhas a outrem
na necessidades que te afligem, nem vale te desmandes na queixa, encarecendo
perante alheios ouvidos a angústia de teus problemas, a fim de que a verdadeira
amizade se te revele, eficiente e prestigiosa.
Indispensável saibas abrir as portas
dos corações para que te não falte concurso às construções da existência.
Corações que, muitas vezes, jazem
trancados na avareza, afogados no vinagre da aflição ou deprimidos nos
espinheiros do sofrimento.
Corações que padecem a flagelação do
egoísmo, a paralisia do orgulho, o desvario da vaidade, a chaga da ignorância e
o assalto do desalento.
Não te impressione, porém, a seara
da treva em que se mergulham.
Quase todos esperam apenas a chave
de luz que lhes descerre a passagem da noite para o dia, para a luz da
libertação.
Avizinha-te deles com ternura e
bondade, sem agravar lhes a dor.
Desvenda-lhes o próprio ser, em
forma de compreensão è serviço e todos virão ao seu encontro, sustentando-te os
passos na tarefa a que te impuseste na vida, porque, em verdade, é da lei do
Senhor que alma alguma resista ao toque da humanidade com a chave da gentileza.
Fonte: Livro Linha 200, - autor Emmanuel, Francisco C.
Xavier, - 2 ª. edição, - Editora Cultura Espírita União (C. E. U.), - São
Paulo, SP, - 1981. –
Nenhum comentário:
Postar um comentário