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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 114. - MEDIUNIDADE E EVANGELHO. - OS LUGARES ASSOMBRADOS. - ODILON FERNANDES. (CARLOS A. BACCELLI

         MEDIUNIDADE E EVANGELHO.

           OS LUGARES ASSOMBRADOS.

  “10. Os lugares assombrados o são sempre por antigos habitantes dessas residências?

            Algumas vezes, mas nem sempre, porque se o antigo habitante é um Espírito elevado, não se ligará mais a sua morada terrestre que ao seu corpo. Os Espíritos que assombram certos lugares, freqüentemente, não têm outro motivo que a capricho, a menos que sejam para aí atraídos pela sua simpatia por certas pessoas.” (Cap. IX – Segunda Parte – item 132)

            Quase às portas do Terceiro Milênio, os chamados “lugares assombrados” pelas “almas penadas” ainda existem  na Terra, demonstrando que, apesar de todo o avanço da inteligência, o primitivismo espiritual é ainda uma realidade inconteste, seja no mundo físico ou nos círculos espirituais imediatamente próximo a ela.
            Espírito aguilhoados pelo remorso, pelo desejo de vingança ou mentalmente presos à posses que foram constrangidos a deixar pela morte, permanecem, às vezes séculos, acorrentados às paixões das quais não conseguem se libertar.
            Temendo seguir caminho além do túmulo, muitos receosos de enfrentar a si mesmos, preferem permanecer à retaguarda, como aves que se recusam a abandonar o próprio ninho...
            Quando vêem os objetos que lhe pertenceram passar a mãos estranhas, ou quando assistem, contrafeitos, à demolição de suas antigas propriedades, procuram intervir manejando os recursos de que possam dispor... atiram pedras, provocam estranhos ruídos, arrastam correntes, fazem levitar objetos, chamam pelo nome das pessoas, ateiam fogo a roupas e móveis, choram, acedem e apagam as luzes de forma intermitente...
            Para que ajam de maneira tão ostensiva, evidentemente carecem de contar com o concurso de um médium que, quase sempre, reside no próprio local onde os fenômenos acontecem, ou nas circunvizinhanças.
            Quando essa avalanche de fenômenos, físicos acontece num determinado lugar, qualquer fórmula de exorcismo é inoperante, porque os Espíritos, em sua grande maioria, não se deixam influenciar por fórmulas e rituais. Dizemos em sua grande maioria porque, de fato, existem aqueles que também por aqui se conservam supersticiosos; daí o sucesso isolado de um e de outro caso de exorcismo, é claro, a autoridade moral do exorcista que, em última análise, é o que verdadeiramente exerce influência sobre os Espíritos.
            Normalmente, porém, com os fenômenos que provocam, os Espíritos nada mais querem do que chamar atenção sobre si... Se não se der ao caso maior importância que o caso merece, em breve tempo os fenômenos cessam por si mesmos. Assim ignorados, os Espíritos se retiram para outros lugares, mais predispostos a aceitar a própria condição de desencarnados e o amparo dos Benfeitores que permanecem na expectativa de auxiliá-los.
            Espíritos vagando dentro de casa, “sombras” que se percebem nos quartos de dormir, vultos que se aproximam do leito, não devem atemorizar ninguém. Quase sempre é um familiar desencarnado ou um amigo necessitado de paz e de oração, quando não seja portador de uma mensagem de esperança de dias melhores.
            Não há necessidade que se encomende nenhum “trabalho” especial para afastar os Espíritos, cuja presença esteja causando algum transtorno, seja no apartamento da grande cidade ou na fazenda do interior... Não há, neste sentido, o que a prece sincera não possa resolver porque, a prece, além de tranqüilizar e fortalecer quem a profere e de sensibilizar o Espírito por quem se ora, atrai a presença dos Benfeitores Espirituais que se encarregam de solucionar o problema.
            Pode ser também que o fenômeno esteja, como diz Kardec, sendo provocado por Espíritos simpáticos às pessoas envolvidas, desejosos de encaminhá-las à fé, de alertá-las na iminência de um perigo ou de adverti-las por um erro cometido.
            Enfim, não se deve temer os Espíritos mais do que se deve temer os homens. Por mais que se esforcem, a ação dos Espíritos sobre a matéria é sempre limitada. Os obsessores mais implacáveis procuram o domínio mental de suas vítimas, agindo de forma subreptícia, e não consideram boa tática à colimação de seus infelizes propósitos revelarem a sua presença por fenômenos que despertem atenção.
           
Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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