ORIENTAÇÃO AOS PROBLEMAS SEXUAIS
E AFETIVOS DE NOSSOS FILHOS.
A nossa atitude de pais em relação aos problemas sexual-afetivos de nossos filhos geralmente é aquela imposta pelos padrões sociais. Qualquer indício de desvio no padrão sexual deles (para a mulher, que seja bonita, recatada e doce e para o homem que seja machão, conquistador e viril) faz com que nos sintamos como pais fracassados na tarefa.
Mantemos assim sempre a atitude de forçar-lhes a sexualidade. Para os meninos, brinquedos brutos, estímulos a brigar com colegas, etc.; para as meninas, repressão aos sentimentos, desestímulo à competitividade, etc. e para ambos, forçamos o interesse pelo sexo oposto em pregações estereotipadas.
A detecção de possíveis desvios afetivos de nossos filhos deve ser acompanhada com discernimento e coragem e não com choros e lamentações improdutivas. Localizar o problema é o primeiro passo para lidar com ele. Simplesmente proibir é o mesmo que mandá-los não mais confiarem a nós os seus problemas, suas dúvidas, seus anseios afetivos.
Rigidez, falso moralismo, dogmas religiosos perturbam sobremaneira o modo de encarar nossas disfunções sexuais. Com a Doutrina Espírita, temos que conjugar o verbo correto: PROIBIR, NÃO; ESCLARECER, SIM.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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