O LIVRO
DOS ESPÍRITOS.
DE 18 DE ABRIL DE 1857, a, 18 DE ABRIL DE
2013.
– 156 ANOS
ESPARGINDO LUZ AO PLANETA.
Primeiro livro da codificação
espírita, publicado em 18/4/1857. Através de perguntas feitas por Allan Kardec,
devidamente respondidas pelos Espíritos, são apresentados os fundamentos do
Espiritismo, calcados principalmente em revelações acerca de Deus, da criação
do universo e dos elementos gerais do cosmo; o mundo dos Espíritos; as leis
morais; as esperanças e consolações. Assim, contém a doutrina completa, ditada
pelos próprios espíritos, versando sobre toda a filosofia e conseqüências
morais do conhecimento da imortalidade da alma e da comunicabilidade dos
Espíritos com o mundo dos encarnados. Revela ainda o destino do homem, a
natureza dos Espíritos e os arcanos da vida além-túmulo, apontando uma nova
aurora para a humanidade terrena. (1)
*
- “Não indagues o
passado. Construa o futuro”.
BATUÍRA.
No Livro Terceiro de “O LIVRO DOS
ESPÍRITOS”, no capítulo VIII quando Kardec aborda a “ Influência do Espiritismo
sobre o Progresso”, obtém do espírito de Verdade respostas muito interessantes:
Questiona o codificador:
- “O Espiritismo se tornará uma crença
popular ou ficará circunscrito a algumas pessoas?”
- Certamente, ele se tornará uma
crença popular, e marcará uma nova história da Humanidade, porque está na
Natureza e é chegado o tempo em que ele deve tomar lugar entre os conhecimentos
humanos. Entretanto, ele terá grandes lutas a sustentar, mais ainda contra os interesse que contra a
convicção, porque não é preciso dissimular que há gente interessada em combatê-lo,
uns por amor-próprio, outros por causas inteiramente materiais. Mas os
contraditores, achando-se mais e mais isolados, serão forçados a pensar
como todo o mundo, sob pena de se
tornarem ridículos”.
Sobre essa consideração, comenta
Kardec: - As idéias não se transformam senão com o tempo, e jamais subitamente.
Elas se enfraquece de geração a geração e a acabam por desaquecer, pouco a
pouco, com aqueles que professam as idéias religiosas dos tempos pagãos.
Entretanto, vários séculos depois do advento do Cristianismo, elas deixaram traços
que só a completa renovação das raças pode apagar.
Ocorrerá o mesmo com o Espiritismo;
ele fez muito progresso, mas haverá ainda, durante duas ou três gerações, um
fermento de incredulidade que só o tempo dissipará. Todavia, sua marcha será
mais rápida que a do Cristianismo que lhe abre os caminhos e sobre o qual ele
se apóia. O Cristianismo tinha de destruir; o Espiritismo só tem que edificar.
Em especial em uma dentre as questões seguintes, um ponto esclarecedor: - “Não é
para temer que o Espiritismo não possa triunfar da negligência dos homens e de
seu apego às coisas materiais?” - “Seria conhecer bem pouco os homens se pensasse
que uma causa qualquer pode os transformar como por encantamento. As idéias se
modificam pouco a pouco seg8undos os indivíduos, e é preciso gerações para
apagar completamente os traços dos velhos hábitos. A transformação não pode
pois, se operar senão com o tempo, gradualmente, a pouco e pouco. A cada geração,
uma parte do véu se dissipa; o Espiritismo veio rasgálo completamente. Mas,
mesmo que não tivesse o efeito de corrigir um homem, de um só dos seus
defeitos, e seria um passo que lhe teria feito dar, e por isso mesmo um grande
bem, porque esse primeiro passo lhe tornaria outros mais fáceis. (2)
Fonte:
1. O Livro Dos Espíritos - 54o. Edição -
Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.
2. Manual e dicionário Básico de Espiritismo - Ariovaldo
Caversan e Geziel Andrade - 2a. Edição - Editora e Gráfica do
Interior / ABC do Interior.- Capivari, SP. Outubro de 1988.
RHEDAM.(rhedam@gmail.com)
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