VIDA
E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
23 º. Parte. Tal como acontecera com Allan
Kardec, logo que soou a hora de iniciar o trabalho em prol do Espiritismo,
abandonou todas as posições sociais que lhe davam prestígio, honrarias e
dinheiro, para ser um apóstolo verdadeiro e dar-se, todo inteiro, à doutrina,
colocando sua vida ao serviço do amor; é que a voz da consciência lhe
segregava, a cada instante, que “o amor é o pão divino das almas, o pábulo
sublime dos corações”.
Seus ouvidos psíquicos ouviam perfeitamente estas
palavras do Além:
“Retornai, retornai singelamente ao Cristianismo do
Cristo, segui-lhe os conselhos fraternais, caminhai pelas sendas que traçou e
deixai que os orgulhosos fariseus dos vossos dias se escandalizem. Eles falam e
procedem com relação a vós outros espíritas exatamente como falaram e
procederam com relação a Jesus os fariseus de outrora. Deixai se escandalizem,
porquanto também serão forçados a abandonar suas tradições e a voltar para
aquela lei, mão de todas as virtudes. Preservai-vos de tudo o que possa vos sujar.
Não pronuncieis nenhuma palavra, não pratiqueis ato algum que a vossa
consciência condene, ainda que muito ligeiramente. Não vos entregueis a nenhum
pensamento mau. Conduzi-vos com simplicidade, tirando boas coisas do bom
tesouro do vosso coração e repartindo-as com os vossos irmãos, a fim de que por
toda a parte nasçam abundantes as virtudes e se encham de paz os corações.
Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES” - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora
FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.
Nenhum comentário:
Postar um comentário