Powered By Blogger

domingo, 14 de abril de 2013

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - Nº. 71. O TEMPO. - ANDRÉ LUIZ. (CHICO XAVIER.)


                                               O TEMPO.

            Todas as criaturas gozam o tempo – raras aproveitam.
            Corre a oportunidade – espalhando bênçãos.
            Arrasta-se o homem – estragando as dádivas recebidas.
            Cada dia é um pais – vinte quatro províncias.
Cada hora é uma província – de sessenta unidades.
O homem, contudo, é o semeador – que não despertou ainda.
Distraído cultivador – pergunta: “que farei?”
E o tempo silencioso responde – com ensejos benditos:
            De servir – ganhando autoridade.
            De obedecer – conquistando o mundo.
            De lutar – escalando os céus.
O homem, todavia, - voluntariamente cego, roga sempre mis tempo – para zombar a vida.
Porque, se obedece – revolta-se, orgulhoso,
Se sofre – injuria e blasfema,
Se chamado a contas – lavra reclamações descabidas.
Cientistas – fogem da verdadeira ciência.
Filósofos – ausentam-se dos próprios ensinos.
Religiosos – negam a religião.
Administradores – retiram-se da responsabilidade.
Médicos – subtraem-se à Medicina.
Literatos – furtam-se à divina verdade.
Estadistas – centralizam a dominação.
Servidores do povo – buscam interesses privados.
Lavradores – abandonam a terra.
Trabalhadores – escapam do serviço.
Gozadores temporários – entronizam ilusões.
Ao invés de suar no trabalho apanham borboletas de fantasia.
Desfrutam a existência – assassinando-a em si próprios.
Possuem os bens da Terra – acabando possuídos.
Reclamam liberdade –submetendo-se a escravidão.
Mas chega um dia – porque há sempre um dia mais claro que os outros.
Em que a morte – surge – reclamando trapos velhos...
O tempo recolhe, então – apressado – as oportunidades que pareciam sem-fim...
E o homem reconhece – tardiamente preocupado –
Que a Eternidade Infinita – pelas contas do minuto.

ANDRÉ LUIZ. (CHICO XAVIER.)

            Fonte: Livro: “CORREIO FRATERNO” – Autores Diversos – 2 ª. edição. – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Fevereiro 1978.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário