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terça-feira, 14 de maio de 2019

- MENSAGEM E PENSAMENTOS PARA A MULHER. - N º. 272. - CELIBATO VOLUNTÁRIO SEM APROVEITAMENTO ESPIRITUAL. - WALTER BARCELOS.


ABSTINÊNCIA SEXUAL E APERFEIÇOAMENTO.
  
CELIBATO VOLUNTÁRIO SEM APROVEITAMENTO ESPIRITUAL.

Entre os Espíritos que se encontram em vida celibatária servindo às diversas ordens religiosas do mundo, somente uma minoria é que já educou e sublimou realmente os seus impulsos sexuais, pois a maioria tem, nesta experiência difícil de silêncio afetivo, uma grande oportunidade a fim de educar suas emoções e desejos para a vida espiritual superior.
Os hábitos exteriores da convivência regulada, da disciplina planejada, do regime afetivo e da vida de ascetismo não determinam, por si só, as conquistas dos valores espirituais. Pode-se viver em pleno egoísmo e muito distante das virtudes cristãs. É o que vemos na pergunta de “O Livro dos Espíritos”, na Questão 698:

“O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?
“Não, e os que assim vivem por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.” 

Vida monástica, por si só, não é sinônimo de evolução espiritual. Podemos passar uma vida toda com disciplinas rígidas e não aproveitá-las para o aprimoramento dos sentimentos.
Num regime de abstenção sexual, sem desenvolver os valores do coração, através do serviço de amor desinteressado aos semelhantes, a alma continuará estacionária e sem sublimação das energias sexuais. O Espírito Emmanuel aprofunda esta análise sobre celibato e aperfeiçoamento espiritual:

“A criatura que abraça encargos dessa ordem está procurando ou aceitando para si mesma aguilhões regeneradores ou educativos, de vez que ordenações e providências de caráter externo não transfiguram milagrosamente o mundo íntimo. As realizações da fé, por isso mesmo, se concretizam à base de porfiadas lutas da alma, de si para consigo.” 
     
                                                                                  WALTER BARCELOS.

Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro 1995.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO V. - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS. - OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS. - Féneleon - Lyon, 1860. - ITEM N º. 23. - ALLAN KARDEC

    EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                           CAPÍTULO V.

       BEM -AVENTURADOS OS AFLITOS.

OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS.

                                   Féneleon – Lyon, 1860

23. O homem está incessantemente a procura da felicidade que lhe foge sem parar, pois a felicidade pura não existe na Terra. Entretanto, apesar dos sofrimentos que formam o desfile inevitável desta vida, ele poderia pelo menos desfrutar de uma felicidade relativa se não condicionasse essa felicidade as coisas perecíveis e sujeitas as mesmas contrariedades, ou seja, aos prazeres materiais, ao invés de procurá-la nos prazeres da alma, que são uma antecipação dos prazeres celestes imperecíveis. Ao invés de procurar a paz do coração única felicidade real aqui na Terra, é ávido por tudo aquilo que pode agitá-lo e perturbá-lo e, coisa curiosa, parece criar propositadamente tormentos que dependia só dele evitar.
Haverá maiores tormentos do que aqueles causados pela inveja e pelo ciúme? Para o invejoso e o ciumento não há repouso: estão sempre excitados pelo desejo, o que eles não têm e outros possuem causa-lhes insônia. O sucesso de seus rivais lhes dá vertigem; seu único interesse é de menosprezar os outros, toda a sua alegria está em excitar, nos insensatos como eles, a ira do ciúme de que estão possuídos. Pobres insensatos, de fato, nem sonham que talvez amanhã será preciso deixar todas as futilidades cuja cobiça envenena suas vidas! Não é para eles que se aplicam estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois serão consolados, visto que suas preocupações não tem recompensa no Céu.
De quantos tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe se contentar com o que tem, que Vê sem inveja aquilo que não é seu, que não procura parecer mais do que é. Ele está sempre rico, pois, se olha abaixo de si, ao invés olhar acima, verá sempre pessoas que tem menos. É calmo, pois não cria necessidades ilusórias e não é a calma, em si mesma, uma felicidade em meio as tempestades da vida?

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)