ABENÇOEMOS
SEMPRE.
Aquele que talvez consideres por
inimigo unicamente porque te não pode satisfazer as reclamações será
provavelmente uma criatura pressionada por exigências que nunca te abordaram as
áreas de ação.
O companheiro que te afigura
viciado, em vista dos hábitos infelizes
a que se afeiçoa, até que se projetasse na sombra, terá sofrido
tribulações para a travessia das quais é possível não disponhas ainda nem mesmo
da metade das forças.
O irmão que alijou a carga de
compromissos que lhe competia, em meio da estrada na qual jornadeias, haverá
agüentado, no mais íntimo da própria alma, provas e conflitos, que
provavelmente até agora não conseguiste imaginar.
O amigo que se te fez menos
estimável, à face do desespero a que se entregou, até que isso acontecesse,
terá suportado empeços e sacrifícios, que não pudeste perceber, até hoje, em
momento algum.
A irmã que desistiu das obrigações a
que se entrosava, até o instante de semelhante deliberação, haverá tolerado
angústias das quais é possível jamais tenhas sofrido a mais ligeira mostra no
coração.
Abstenhamo-nos de julgar. Nosso
ponto de vista, ante os problemas dos outros, na maioria das vezes, pode ser
apenas impertinência, descaridade, leviandade, constrição.
Deixa que o amor te enriqueça e te
ilumine o espírito de justiça.
Diante daqueles que te pareçam
caídos, silencia quando não possas auxiliar. Recorda que todos eles são
igualmente nossos irmãos. E já que não sabemos até quando e até onde
conseguiremos assegurar a própria resistência, à frente das tentações, saibamos
entregar as dificuldades alheias à Bondade de Deus, cuja misericórdia cuidará
delas, tanto quanto cuida e cuidará também das nossas.
EMMANUEL.
Fonte: Livro “PAZ E RENOVAÇÃO”, -
autores Espíritos Diversos, - Psicografia Francisco Cândido Xavier, - 3 ª.
edição, - Editora CEC, UBERABA, MG. – 1972.