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sábado, 7 de julho de 2018

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - MORRER. - JOÃO DE DEUS. (CHICO XAVIER.)


                            MORRER.

Não mais a dor intensa e desmedida
No momento angustioso de morrer,
Nem o pranto pungente por se ver
Um ser amado em horas da partida!...

A morte é um sono doce; basta crer
Na Paz do Céu, na Terra apetecida,
Para se achar o Amor, a Luz e a Vida,
Onde há trégua à tristeza e ao padecer.

Venturosa região do espaço
Além, Onde brilha a Verdade e onde o Bem
É o fanal reluzente que conduz;

Mansão de claridade e pulcritude
Onde os bons, que adoraram a Virtude,
Gozam do afeto extremo de Jesus.

João de Deus

NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830, e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa. É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita, de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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