EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO IV.
OS LAÇOS DE FAMÍLIA SÃO FORTALECIDOS PELA REENCARNAÇÃO E ROMPIDOS PELA UNICIDADE DA EXISTÊNCIA.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.
NECESSIDADES DA ENCARNAÇÃO.
São Luiz – Paris, 1859.
25. Será a reencarnação uma punição e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a ela?
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que possam cumprir, por meio das ações materiais, os planos cuja execução deus lhe confiou. Isto é necessário para eles mesmos, pois a atividade que estão obrigados a desempenhar ajuda o desenvolvimento da sua inteligência. Deus sendo soberanamente justo, considera igualmente todos os seus filhos. É por isso que Ele dá a todos um mesmo ponto de partida, a mesma capacidade, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas a encarnação é para todos os Espíritos apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impôs no início de suas vidas, como primeira prova do uso que farão do seu livre-arbítrio. Aqueles que cumprem essa tarefa com zelo vencem mais rapidamente e de maneira menos aflitiva esses primeiros degraus da iniciação e colhem mais cedo os frutos do seu trabalho. Aqueles que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede retardam seu adiantamento, e é assim que, pela sua teimosia, podem prolongar indefinidamente a necessidade de reencarnar, e é quando então ela se torna castigo.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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