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terça-feira, 19 de agosto de 2014

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS. - CAPÍTULO V. - MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS. - ITEM N º. 83. ALLAN KARDEC.

                          SEGUNDA PARTE.

      DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.

                                       CAPÍTULO V.

    MANIFESTAÇÕES FÍSICAS ESPONTÂNEAS.

  Ruídos, barulhos e perturbações. – Lançamento de objetos – Fenômenos dos transportes.

83. De todas as manifestações espíritas, as mais simples e as mais freqüentes são os ruídos e as pancadas; é aqui, sobretudo, que é necessário temer a ilusão, porque uma multidão de causas naturais pode produzi-los: o vento que silva ou que agita um objeto, um corpo que se desloca por si mesmo sem que se perceba, um efeito acústico, um animal escondido, um inseto, etc., até mesmo as travessuras de mau gracejador. Os ruídos espíritas têm, aliás, um caráter particular, revelando uma intensidade e um timbre muito variados, que os tornam facilmente reconhecíveis e não permitem confundi-los com o estalido da madeira, o crepitar do fogo ou tic-tac monótono de um pêndulo; são golpes secos, logo surdos, fracos e leves, logo claros, distintos, algumas vezes barulhentos, que mudam de lugar e se repetem sem terem uma regularidade mecânica. De todos os meios de controle mais eficazes, o que não pode deixar dúvida sobre a sua origem é a obediência à vontade. Se os golpes sem fazem ouvir no lugar designado, se respondem ao pensamento por seu número ou sua intensidade, não se pode desconhecer neles uma causa inteligente; mas a falta de obediência nem sempre é uma prova contrária.

            Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18 º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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