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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

- VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. - Nº. 78. - 66 º. PARTE. - SILVIO BRITO SOARES.

 VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            66 º. Desse artigo, que se acha reproduzido no Dicionário Biobibliográfico Cearense, do Barão de Studart, extraímos os seguintes tópicos:
            “Espírito lúcido, com a melhor educação acadêmica, todavia, não deixou de ter suas quedas. Da escola ultramontana, em princípio, foi descendo na escala das crendices humanas, até declarar-se espírita, nos últimos dias de sua existência, já materialmente enfraquecida pelos insultos da idade, logo intelectualmente decaída.

                                                           ***
            “Deve ter morrido, com 70 anos, comparado aos seus camaradas que sobrevivem.”
            Nota-se perfeitamente que o autor desse artigo traiu o seu sentimento ultramontano fanático, e daí o desvirtuar a verdade dos fatos para, de certo modo, justificar a razão por que, no seu entender, Bezerra de Menezes foi descendo na escala das crendices humanas, até declarar-se espírita, nos últimos dias de sua existência.
            Colocou, assim, o Espiritismo na categoria das piores crendices.
            Acontece que Bezerra contava com 55 anos de idade, quando publicamente se confessou adepto a Terceira Revelação, e só desencarnou aos 69 anos de idade. Gozava de plena faculdade mental e estava seu espírito perfeitamente lúcido, quando de seu decesso, como lúcida partiu para a Espiritualidade sua genitora D. Fabiana de Jesus Maria Bezerra, com 91 anos de idade, conforme informação do Barão de Studart.
            O nosso querido Bezerra foi educado na religião católica, mas dentro de alguns anos foi ele sentido ser um contrra-senso muitos dos dogmas, preceitos e ensinamentos da Igreja Romana, até que um dia teve a ventura de banhar-se nas caudais luminosas do Cristianismo espírita.
            Preferiu a luz que o fazia compreender e sentir Jesus em toda a sua extraordinária simplicidade e sublime amor, e por isso, desprezou a sombra que deformava a personalidade ímpar do Cristo!
            A justiça de Deus, que até então lhe era incompreensível, através do ortodoxismo claudicante, ostentou-se radiante ao seu entendimento, por força das vidas múltiplas.
            Bendita queda, abençoada descida de Bezerra de Menezes na escala d suposta crendice do Espiritismo, pois que sua alma continua lembrada, estimada e respeitada como um símbolo de fé, de amor e de caridade.

                                                           *

Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”, - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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