VIDA
E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
68 º.
Tendo desencarnado paupérrimo, a
família de Bezerra ficou completamente desamparada, razão por que, num gesto
espontâneo e muito significativo, como bem esclareceu Zêus Wantuil, através da
biografia que fez, de Quintino Bocayuva, inserta em Reformador de setembro de
1962, “foi organizada na sede da Casa-Máter uma Comissão Central que se
encarregaria de angariar e receber donativos destinados a assegurar o abrigo e
a subsistência da família do “Médico dos Pobres”, Lima e Cirne foi quem
presidiu à reunião convocada para esse fim, tendo por secretários Leopoldo
Cirne e Carlos Torres Rangel, verificando-se a presença de cerca de oitenta
pessoas, entre as quais Quintino”, e acrescentou mais esse valoroso
companheiro: “que na época (setembro de 1887) em que Bezerra de Menezes, sob o
pseudônimo de Max, iniciava a publicação de uma série de artigos doutrinários
espíritas, em O Paiz, estava esse jornal sob a direção de Quintino Bocayuva, e
não só era periódico de maior tiragem no Brasil, senão também o único jornal
que dava lustres à imprensa brasileira”, e que “Quintino, Inteligência
esclarecida e superior, viu-se atraído por aqueles assuntos esflorados por
Bezerra e que tomavam atenção de tantos homens ilustres disseminados pelo
mundo. Com aquele tolerância e independência que sempre caracterizaram as suas
ações, pôs-se a ler os brilhantes artigos estampados em O Paiz, daí nascendo a
simpatia dele, Quintino, para com a Doutrina Espírita e os próprios adeptos
dela”.
*
Fonte:
- Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”, - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª.
Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário