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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

- MENSAGEM SOBRE A CRIANÇA. Nº. 255. - PROVAS E EXPIAÇÕES.- MENSAGEM DO ESPIRITISMO.


              PROVAS E EXPIAÇÕES.

            A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.
            A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
            A inflexibilidade e a dureza para a lei de provas e expiação, não existe para a misericórdia Divina, que, conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados.
            Conquistada a consciência e os valores racionais, todos os espíritos são investidos de uma responsabilidade, dentro das suas possibilidades de ação; porém, são raros os que praticam seus legítimos deveres morais, aumentando os seus direitos divinos no patrimônio universal.
            Colocada por Deus no caminho da vida, como discípulo que termina os estudos básicos, a alma nem sempre sabe agir em correlação com seus bens recebidos do Criador, caindo pelo orgulho e pela vaidade, pela ambição ou pelo egoísmo, quebrando a harmonia divina pela primeira vez e penetrando em experi6encia penosas, a fim de restabelecer o equilíbrio da sua existência.
            A Terra é um plano de vida e de evolução como outro qualquer, e, nas esferas mais variadas, a alma pode cair, em sua rota evolutiva, porquanto precisamos compreender que a sede todos os sentimentos bons ou maus, superiores ou indignos, residem no âmago do espírito imperecível e não na carne que se apodrecerá com o tempo.
            Na provação coletiva verificam-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.
            O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão por que, muitas vezes intitulais “dolorosos acaso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no momento acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais.
            O ateísmo ou a incredulidade absoluta não existe, a não ser no jogo de palavras dos cérebros desesperados, nas teorias do mundo, no íntimo, todos os de vivência do ser, que lhes é inata. Essa idéia superior pairará acima de todos os negativismos e sairá vitoriosa de todos os decretos de força que se organizem nos Estados terrenos, porque constitui a luz da vida e a mais preciosa esperança das almas.
            Receberemos a dor de acordo coma as necessidades próprias, com vistas ao resgate do passado e à situação espiritual do futuro.
            No capítulo da ofensa, quando a recebemos de alguém que se encontra dentro do nosso nível de compreensão e do plano evolutivo, é certo que se trata de provação bem amarga, indispensável ao nosso processo de regeneração própria.
            Existem, porém, no mundo, as pedradas da ignorância e da má-fé, partidas dos sentimentos inferiores, e convém que o cristão esteja preparado e sereno, de modo a não recebê-las com sensibilidade doentia, mas com o propósito de trabalho e esforço próprio, conhecendo que as mesmas fazem parte do seu plano de vida temporária, a aonde veio para se educar, colaborando ao mesmo tempo na educação de seus semelhantes.
            Relativamente ao suicídio é oportuno repetir que a obra de Deus é a do amor e do bem, de todos os planos de vida, e devemos reconhecer que, se muitos Espíritos reencarnam com a prova das tentações ao suicídio e ao crime, é porque esses devem agir como alunos, que havendo perdido uma prova em seu curso, voltam ao estudo da mesma no ano seguinte, até obterem conhecimento e superioridade da matéria. Muitas almas efetuam a repetição de um mesmo esforço e, por vezes, sucumbem que possamos, de modo algum, imputar a Deus o fracasso de suas esperanças, porque a provid6encia Divina concede a todos os seres as mesmas oportunidades de trabalho e habilitação.

                        RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

sexta-feira, 15 de junho de 2018

- EVANGELHO NO LAR. - EXPIAÇÃO E PROVA MAS NEM SEMPRE PROVA É EXPIAÇÃO. - MEIMEI. ( MILTES CARVALHO BONNA).


               EVANGELHO NO LAR.

EXPIAÇÃO E PROVA MAS NEM SEMPRE PROVA É EXPIAÇÃO.

                                   PARA CRIANÇAS DE 8 A 80 ANOS.
           
Do Espírito Meimei. - Psicografado pela médium Miltes Carvalho Bonna.

            “O homem nem sempre é punido, ou completamente punido em sua existência presente, mas nunca escapa às conseqüências de suas faltas”. (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. 5, Item n º. 6)

            Quando sentimos o pulsar da mensagem de Jesus e já começamos a analisar o porque das nossas dores e aflições, iniciamos nossa caminhada progressiva.
            Descobrimos que as aflições inexplicáveis nesta vida, dentre elas a perda de entes queridos, de fortuna sólida, as calamidades públicas e outras mais, relacionam-se com fatos individuais e coletivos cujas origens estão em vidas anteriores.
            Diante dessas causas, a comodidade em analisar como fatalismo deve ser evitada, pois a bondade de Deus dá condições de melhorar, a cada dia, as situações impostas, testemunhamos a capacidade de cada espírito em solucionar os seus problemas.
            Não existe o destino cego: o homem pode melhorar a sua trajetória da vida de Deus. Pai Misericordioso, em Sua justiça, fornece campo e crescimento para todos.
            Diante da perda de um ente querido, a fatalidade é costumeiramente apontada, entretanto a lei se faz presente trabalhando o coração dos familiares para a aceitação do fato e a busca da compreensão dos porquês que levaram a essa prova, bem como para o estudo da imortalidade da alma, dando a esperança de um reencontro no mundo maior.
            O caso de perda de fortuna sólida, que se desfaz repentinamente, sem aproveitamento de ninguém, reflete a incapacidade demonstrada em outras existências na manipulação dos bens, que não beneficiam coletivamente, como deveriam, grande número de pessoas.
            Nas calamidades coletivas, inúmeras vezes as provas servem de alerta aos governantes, para cuidarem com mais critério do planejamento das obras públicas,  no tocante ao saneamento básico, buscando medidas profiláticas de higiene, evitando, assim epidemias.
            As catástrofes, os terremotos e demais fenômenos da natureza em que não há possibilidade de ação socorrista do homem, também são efeitos relacionados às causas anteriores, convidando a todos ao estudo das leis de Deus, cuja justiça infinita faculta o resgate coletivo das violências cometidas no passado.
            Vândalos de outrora, integrantes de hordas de bárbaros que violentavam e matavam populações humildes e tranqüilas, invadindo suas aldeias para saquear, hoje retornam ao cenário da vida, como vítimas inocentes, sofrendo a mesma violência.
            A desgraça, imerecida aparentemente, tem uma razão de ser, e todo o coração que à sente está convidado a dizer: “Perdoai-me, Senhor, porque um dia errei”.
            Cada um sofre na medida em que fez sofrer ou de acordo com a sua escolha.
            A justiça de Deus nunca falha; quem conseguir analisar as calamidades dentro de um todo, encadeando-as a outras reencarnações, compreenderá a bondade do Pai dando oportunidades para o resgate das faltas cometidas.
            Somente pedir perdão verbal não basta! A escolha consciente de caminhos para levar o espírito arrependido ao pagamento de suas faltas demonstra sinal de progresso.
            A reparação do erro cometido é perdão que a justiça e a bondade de Deus nos oferecem.
            Nem sempre sofrimento é fruto de uma falta. Trata-se, muitas vezes, de prova escolhida pelo espírito para o seu próprio adiantamento.
            “A EXPIAÇÃO SERVE SEMPRE DE PROVA, MAS A PROVA NÉM SEMPRE É EXPIAÇÃO.” (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. 5, Item n º. 9)

            Expiação e prova demonstra a inferioridade do espírito a ser trabalhada.
            Há espíritos que escolhem testes para medir, com resignação cristã, as maiores dores, sem reclamar, buscando na confiança em Deus a proteção para seguirem em frente. São espíritos dívidas, mas, voluntariamente, escolhem provas difíceis, intercendendo por outros afins, necessitados de expiar, em encarnações compulsórias, as faltas cometidas no passado. É o caso de mães que se santificam, já na Terra, pela doação, renúncia e sacrifício a filhos enfermos agressivos ou maus.
            A ninguém é dado aspirar à felicidade enquanto estiver de imperfeições.
            As provas bem suportadas fazem progredir; as expiações, quando bem aceitas, apagam as faltas cometidas.
            Provas e expiações são remédios que curam as chagas da alma; e quando as feridas forem mais graves, o remédio deverá ser sempre mais forte.
            A resignação torna proveitoso o sofrimento, que se transforma em degrau de ascensão e crescimento espiritual para Deus.

            Fonte: Livro Evangelho no Lar, - autor espiritual Meimei, - Psicografia de Miltes Carvalho Bonna, - 1ª. edição – editora PETIT, - São Paulo, SP. – Verão de 2009.

                                   RHEDAM. (mzgcar@Gmail.com)